sexta-feira, maio 15, 2020

Um sistema social, político, cultural baqueado.

Veja-se esta página do CM de hoje ( continua o reality show, desta vez com o suposto estado de espírito, "em choque", do rapazinho de doze anos que viu a pequena Valentina deitada e a precisar de ajuda  e nada fez com "medo"...):


Nada desgasta a "maioria PS". Encontraram a poção e fórmula mágicas para se manterem no poder.
Porque é que isto acontece? Não se esperem grandes análises da komentadoria nacional. É precisamente por causa dela que tal fenómeno acontece.

E outro ainda: o "marxismo cultural" afinal, nunca existiu. Vem no Público de hoje o anúncio e a definição do que é o conceito inexistente:


O que é que isto significa, realmente? Que há umas ideias peregrinas que se foram fixando, aos poucos, na tessitura social nacional.
Tais ideias peregrinas ocupam já quase todo o espaço mediático.
Não há espaço mediático para se falar de raças a não ser negando o conceito e denunciando sempre a linguagem discriminatória; ou do feminismo e da sua permanente hostilidade ao sexo oposto; ou da evocação histórica a não ser para a denunciar como colonialista ou fascista.

Os costumes são alterados a mascoto legal e ninguém pode criticar tal fenómeno sob pena de dejecção mediática. A uniformização do pensamento, incluindo o político carrega sempre o peso do conceito marxismo de luta de classes e perverte qualquer tipo de pensamento oposto. Quem se atreve a questionar o modelo é postergado para a franja negra do fascismo, seja lá isso o que for mas será sempre a geena de qualquer amanhã que cante. O lugar onde se atira o lixo. O Ventura que o diga, mas também não tem estaleca para fazer frente a esta besta negra e vermelha. Mas Chega por agora, uma vez que é o único a destoar desta cambada de zombies.

A consequência desta revolução cultural está aí, naquele quadro de sondagens eleitorais: o povo português quer ser assim, como lhe mostram que deve ser, todos os dias nas tv´s.

São as televisões que molduram, modulam e acabam por moldar todo a sociedade portuguesa actual. São um espelho e simultaneamente emitem a luz própria desses conceitos que afinal nunca existiram.

Portugal mudou ao longo destes últimos 40 anos. A Esquerda ganhou a partida e ninguém lhe dá luta. Quem não enfileirar nas hostes não tem lugar a qualquer mesa que se preze e os pobres marginais nunca fizeram revoluções. A não ser que apareça alguém a mostrar a nudez destes reizinhos de circunstância que tomaram o poder e o guardam ciosamente.

Basta ver e ouvir os pivots de telejornal, os melhores exemplos mediáticos destes zombies e resultado prático e concreto do sistema educativo e formação cultural que receberam dos mestres dominante, precisamente os que denegam a sua própria existência.

Um dos exemplos mais tristes e mais sintomáticos deste adormecimento nacional, deste estado de zombies que se pauta pelo respeito ao ideário do marxismo cultural que segundo aquele ideólogo pindérico "não existe", pode fixar-se nesta imagem e circunstância, de há uns dias, na visita conjunta do actual representante do poder executivo nacional e do supremo magistrado da nação.
Fizeram-no a uma unidade de produção de carros estrangeiros, resultado de capital e investimento estrangeiros, da Alemanha capitalista e que nos trata como colónia, com o devido desprezo. Merecido, aliás.
O sistema cultural marxista precisa tanto desta unidade produtiva que a sua perca significaria uma tragédia nacional talvez maior do que a crise sanitária porque é simplesmente o maior exportador que está por cá. Estrangeiro e que exporta para o estrangeiro, deixando cá as migalhas da mais valia que extrai no conceito marxista. A contradição não afecta os agentes do marxismo cultural porque é assim mesmo: vivem de ideias balofas que se esfumam nelas.


Para mostrar a retoma da economia em Portugal, depois da fase mais aguda desta crise não se arranjou melhor para o poder político mostrar do que isso que fica à vista mas ninguém quer ver: a nossa miséria que é essencialmente cultural porque foi por causa dela que chegamos onde chegamos, a esta decadência.
Basta ler o que sucedeu em Portugal nestes últimos 40 anos e alguns desses documentos históricos estão neste blog porque os jornais da época mostram factos e circunstâncias. Basta interpretar os mesmos procurando as explicações que então não eram dadas e nunca o foram porque arruinariam o sistema que se implantou e incrustou como ferrugem na sociedade portuguesa.

Infelizmente calhou a esta geração que se tornou adulta há 40 anos testemunhar a decadência e a desgraça colectiva à vista de quem não quer ver.

Haja sobreviventes e quem não desista de lutar por um Portugal melhor que este que temos com esta canalha que manda em nós, em todos os níveis de poder.
Portugal tem séculos e séculos de História. E a versão que nos contam pode estar mal contada. Talvez contando de outro modo se aprenda o que foi, como foi e como poderia ser. E não como é...


Sem comentários:

O Público activista e relapso