
Para já continua o abuso de poder. Impune e impante. Leia- se esta pequena notícia do Correio da Manhã citado aqui. E aqui.
O assessor do Inenarrável telefonou a uma jornalista da Lusa ( a agência de notícias portuguesa em que o Estado é accionista maioritário e que tem como director Luís Miguel Viana) para ela escrever algo que interessava ao patrão e que este só diria no dia seguinte, como disse. "Não basta ser rico para ser bem-educado", era a frase estudada e premeditada como resposta às invectivas do dono do Pingo Doce que disse cobras e lagartos do Mentiroso, na tv. Chamou-lhe isso mesmo.
Como o chefe dera ordens de marcha para que a Lusa publicasse o que lhe convinha ( a Lusa é uma empresa com vários accionistas em que o Estado detém a maior quota, e tem como director Luís Miguel Viana, repito) e a jornalista se recusasse a publicar o que ainda não fora dito, castigo disciplinar em cima, segundo o C.M., por "quebra de confiança".
A medida pode entender-se ainda como profilática e um aviso aos restantes trabalhadores da Lusa de que são meros funcionários públicos, sem terem sequer os direitos destes.
E já agora "confiança" para com quem? O público? O accionista maioritário que é simplesmente o Estado e não o Governo?
A quebra de confiança que agora se verifica, para com o público, deveria obrigar o director Luís MIguel Viana ( repete-se o nome) a demitir-se imediatamente.
Mas isso...só se vivêssemos numa Inglaterra ou assim. Por aqui, a ética é outra.