Na revista Única do Expresso de hoje, dois jornalistas andaram "por Lisboa com dois cartazes dos rostos agigantados de José S. E Pedro Passos Coelho. A quem por nós passou perguntamos o que diriam a estes políticos se com eles se cruzassem na rua."
A conclusão é simples: " Quase metade dos comentários não é reproduzível, por ultrapassar os níveis de decência. As restantes tiradas, se contassem para sondagem, atestariam que os portugueses não querem nem Sócrates nem Passos à frente do Governo: o primeiro é criticado, o segundo só recolhe indiferença."
Um interveniente, com 23 anos e desempregado ( tem uma especialização em energias renováveis mas nunca passou de empregado de mesa) , diz assim:
"O país não está nada bem, é verdade, mas há alternativa? Não."
É isto que se vende nas tv´s à hora do jantar, nos telejornais e em prós e contras avulsos. A ideia básica, chave, é a de que este governo fez o que pode e o que vem a seguir, mesmo de outro partido, não é alternativa e seria a mesma coisa ou parecido. E portanto, para melhor está bem, está bem. Para pior já basta assim.
Este discurso tem décadas. Repete-se sempre, como se demonstra pelos jornais de época. Foi este o discurso de 1976, de 85, de 95, de 2005 e agora.
É esta ideia básica que o PS está a transmitir no seu congresso que decorre: aviltar o partido da oposição, com ideias e propósitos turvos que deram sempre votos a render: "nós somos de esquerda" e o PSD se vier a governar, será a direita. Entre direita e esquerda, nós somos os mais amigos dos pobres e dos trabalhadores e por isso votem em nós que seremos mais solidários, mais democratas e mais tolerantes.
Este discurso, aliado ao jornalismo que temos ( a incrível jornalista Judite de Sousa dizia ontem numa entrevista ao SOl que já não se sentia funcionária pública...) é a razão principal para que um partido e um governo que nos atirou para a bancarrota e obrigou a chamar o FMI, tenha a esperança bem firme de vir a ganhar as eleições.
E tal é uma incógnita porque em 2009, os mesmos fizeram tudo por tudo para ganhar. E ganharam, naquilo que o Inenarrável considerou - e bem- uma "vitória extraordinária".
Durante o Verão, teve as instituições judiciárias mais subidas do país a salvar-lhe o coiro político. E salvaram.
A conclusão é simples: " Quase metade dos comentários não é reproduzível, por ultrapassar os níveis de decência. As restantes tiradas, se contassem para sondagem, atestariam que os portugueses não querem nem Sócrates nem Passos à frente do Governo: o primeiro é criticado, o segundo só recolhe indiferença."
Um interveniente, com 23 anos e desempregado ( tem uma especialização em energias renováveis mas nunca passou de empregado de mesa) , diz assim:
"O país não está nada bem, é verdade, mas há alternativa? Não."
É isto que se vende nas tv´s à hora do jantar, nos telejornais e em prós e contras avulsos. A ideia básica, chave, é a de que este governo fez o que pode e o que vem a seguir, mesmo de outro partido, não é alternativa e seria a mesma coisa ou parecido. E portanto, para melhor está bem, está bem. Para pior já basta assim.
Este discurso tem décadas. Repete-se sempre, como se demonstra pelos jornais de época. Foi este o discurso de 1976, de 85, de 95, de 2005 e agora.
É esta ideia básica que o PS está a transmitir no seu congresso que decorre: aviltar o partido da oposição, com ideias e propósitos turvos que deram sempre votos a render: "nós somos de esquerda" e o PSD se vier a governar, será a direita. Entre direita e esquerda, nós somos os mais amigos dos pobres e dos trabalhadores e por isso votem em nós que seremos mais solidários, mais democratas e mais tolerantes.
Este discurso, aliado ao jornalismo que temos ( a incrível jornalista Judite de Sousa dizia ontem numa entrevista ao SOl que já não se sentia funcionária pública...) é a razão principal para que um partido e um governo que nos atirou para a bancarrota e obrigou a chamar o FMI, tenha a esperança bem firme de vir a ganhar as eleições.
E tal é uma incógnita porque em 2009, os mesmos fizeram tudo por tudo para ganhar. E ganharam, naquilo que o Inenarrável considerou - e bem- uma "vitória extraordinária".
Durante o Verão, teve as instituições judiciárias mais subidas do país a salvar-lhe o coiro político. E salvaram.