Num programa de rádio, na Antena Um e que passa aos Sábados de manhã, João Gobern e Pedro Rolo Duarte, dois animadores mediáticos das últimas décadas, entrevistaram hoje o advogado Garcia Pereira.
Em dado momento Garcia Pereira falou da sua vida política e pessoal e no seu passado do "fachismo", palavra que há mais de quarenta anos lhe enche o discurso para falar do regime de Salazar/Caetano.
Contou que um tio se encontrava preso no Aljube ( não disse porquê, mas adivinha-se que foi por ir duas vezes seguidas à missa de Domingo) e foi visitá-lo com a mãe, pessoa que notoria e confessadamente o influenciou para a vida. Ao deparar com o tio "desfigurado" com a "tortura do sono", nem o reconheceu pela face e só notou que era o tio que foram visitar quando ele falou e lhe ouviu a viva voz. Chocado com o aspecto, começou a chorar e perto de "um Pide" que vigiava o encontro e a conversa.
A mãe então deu-lhe uma lição para a vida: "nunca se chora à beira de gente desta". Carrascos, entenda-se. Facínoras, compreende-se. Psicopatas, adivinha-se. O piorio, conclui-se.
Garcia Pereira já então jurava pela subversão ao "fachismo" e continuou a luta pela revolução proletária com os slogans importados da China de Mao, da Albânia e outros paraísos da classe operária.
Nem é preciso lembrar a Garcia Pereira quem era "essa gente" chinesa que o dirigente do MRPP adulava politicamente e apoiava em bandeiras, cartazes e panfletos num culto ridículo de uma personalidade estúpida.
Desde então e até hoje, a História, em livros, documentos e depoimentos de pessoas vivas e testemunhas daqueles "amanhãs a cantar" em "campos de flores" com bandeiras a desfraldar ao vento do folclore político, encarregou-se de lhe mostrar com uma evidência de tal modo esmagadora que nunca o atingiu nas meninges, a natureza do regime que Pereira propunha em alternativa ao "fachismo".
Mesmo com estas evidências que nunca lhe permearam os neurónios pensadores, Garcia Pereira continuou ao longo dos anos a defender o absurdo e o projecto político da "ditadura do proletariado" e da revolução de classe, com luta armada se preciso fosse. O MRPP,depois tacticamente transformado em PCTP, continua por aí em cartazes de circunstância e depoimentos do garbo deste Garcia Pereira, dirigente sempiterno desse projecto fantástico que denuncia o "fachismo" mas não se revê no regime que continua a defender e que matou, assassinou, torturou, escravizou, vilipendiou milhões de pessoas.
Não foram nos aljubes ou caxias ou mesmo em campos de deportação quase semelhantes a campos de trabalho para presos, existentes em democracias sem ditaduras. Foram em extermínios massificados, por simples delitos de opinião contrária à oficial. Foram em matanças colectivas e prisões de uma arbitrariedade que o nosso "fachismo" nunca sonhou sequer imitar.
É nisto que o advogado, supostamente inteligente Garcia Pereira ,acredita ainda hoje e é isto que os animadores de rádio em Portugal, numa estação oficial, continuam a apreciar, porque é politicamente correcto entrevistar um lutador contra o "fachismo" e que acredita no projecto político que extermina pessoas como ele. É um "romântico" defensor dos trabalhadores e sempre na luta política, que tem sido marginalizado pelo actual poder político e mediático que não quer ouvir as suas magníficas propostas, partidárias porque nem sequer pessoais ( que horror! Ele que até disse que nem gosta de falar de si próprio...) e a sua actividade de causídico lutador com maravilhas nos tribunais do trabalho. Ou a defender pequ(en)itos.
Será isto uma vergonha? Não, não é. É apenas uma estupidez.
Em dado momento Garcia Pereira falou da sua vida política e pessoal e no seu passado do "fachismo", palavra que há mais de quarenta anos lhe enche o discurso para falar do regime de Salazar/Caetano.
Contou que um tio se encontrava preso no Aljube ( não disse porquê, mas adivinha-se que foi por ir duas vezes seguidas à missa de Domingo) e foi visitá-lo com a mãe, pessoa que notoria e confessadamente o influenciou para a vida. Ao deparar com o tio "desfigurado" com a "tortura do sono", nem o reconheceu pela face e só notou que era o tio que foram visitar quando ele falou e lhe ouviu a viva voz. Chocado com o aspecto, começou a chorar e perto de "um Pide" que vigiava o encontro e a conversa.
A mãe então deu-lhe uma lição para a vida: "nunca se chora à beira de gente desta". Carrascos, entenda-se. Facínoras, compreende-se. Psicopatas, adivinha-se. O piorio, conclui-se.
Garcia Pereira já então jurava pela subversão ao "fachismo" e continuou a luta pela revolução proletária com os slogans importados da China de Mao, da Albânia e outros paraísos da classe operária.
Nem é preciso lembrar a Garcia Pereira quem era "essa gente" chinesa que o dirigente do MRPP adulava politicamente e apoiava em bandeiras, cartazes e panfletos num culto ridículo de uma personalidade estúpida.
Desde então e até hoje, a História, em livros, documentos e depoimentos de pessoas vivas e testemunhas daqueles "amanhãs a cantar" em "campos de flores" com bandeiras a desfraldar ao vento do folclore político, encarregou-se de lhe mostrar com uma evidência de tal modo esmagadora que nunca o atingiu nas meninges, a natureza do regime que Pereira propunha em alternativa ao "fachismo".
Mesmo com estas evidências que nunca lhe permearam os neurónios pensadores, Garcia Pereira continuou ao longo dos anos a defender o absurdo e o projecto político da "ditadura do proletariado" e da revolução de classe, com luta armada se preciso fosse. O MRPP,depois tacticamente transformado em PCTP, continua por aí em cartazes de circunstância e depoimentos do garbo deste Garcia Pereira, dirigente sempiterno desse projecto fantástico que denuncia o "fachismo" mas não se revê no regime que continua a defender e que matou, assassinou, torturou, escravizou, vilipendiou milhões de pessoas.
Não foram nos aljubes ou caxias ou mesmo em campos de deportação quase semelhantes a campos de trabalho para presos, existentes em democracias sem ditaduras. Foram em extermínios massificados, por simples delitos de opinião contrária à oficial. Foram em matanças colectivas e prisões de uma arbitrariedade que o nosso "fachismo" nunca sonhou sequer imitar.
É nisto que o advogado, supostamente inteligente Garcia Pereira ,acredita ainda hoje e é isto que os animadores de rádio em Portugal, numa estação oficial, continuam a apreciar, porque é politicamente correcto entrevistar um lutador contra o "fachismo" e que acredita no projecto político que extermina pessoas como ele. É um "romântico" defensor dos trabalhadores e sempre na luta política, que tem sido marginalizado pelo actual poder político e mediático que não quer ouvir as suas magníficas propostas, partidárias porque nem sequer pessoais ( que horror! Ele que até disse que nem gosta de falar de si próprio...) e a sua actividade de causídico lutador com maravilhas nos tribunais do trabalho. Ou a defender pequ(en)itos.
Será isto uma vergonha? Não, não é. É apenas uma estupidez.