Esta imagem da Flash desta semana, retrata um evento- o lançamento da biografia de Passos Coelho, da autoria da jornalista do Sol, Felícia Cabrita.
No "evento" podem ver-se como presentes alguns jornalistas do Sol, incluindo o seu director. Mário Crespo, da Sic-Notícias e alguns políticos, como Miguel Relvas, Ângelo Correia e pessoas que escrevem no jornal, como Catalina Pestana.
Um evento demasiado político-partidário e que compromete a imagem de isenção de jornalistas que provavelmente nem precisam destas coisas para trabalhar bem.
Então porquê? Em primeiro lugar, porquê uma "biografia" que imita uma outra de há uns anos atrás e que se intitulava O Menino de Oiro, prefaciado por...Dias Loureiro? Estas biografias escritas à pressa para a ocasião, valem muito pouco. Provavelmente menos que um artigo de jornal bem feito e distanciado do biografado. Então, repito, porquê? Para imitar o pior que temos da política portuguesa e que estes combatem? Mas como aceitam assim uma imitação tão, tão parecida?
Em segundo lugar e mais grave ainda, que distância, objectividade, isenção, credibilidade numa palavra, passam a ter estes jornalistas depois destas e doutras coisas?
Preferem ser conotados com o PSD? Preferem ser ligados partidariamente a estas coisas?
Enfim, profundamente lamentável. Porque o PSD é o como os demais partidos. E é preciso que o "quarto poder", o mediático, seja o mais possível isso mesmo: separado do primeiro e que se assume sempre como o mais relevante. Daí o especial dever do jornalista em ser "watch-dog", como dizem os americanos. Deve ser um poder de vigilância desse poder e não de promiscuidades espúrias que retiram qualquer réstea de credibilidade nessa vigilância.
Portugal é um país pequeno, mas precisará disto? Acho que não.
A revista Flash é da Cofina que detém o Correio da Manhã. Obviamente , este jornal, há meses que anda a fazer a cama ao primeiro ministro e a este governo. Porém, fá-lo com alguma decência , relatando factos. Espero sinceramente que o continue a fazer se o próximo governo for do PSD. É assim que uma democracia deve funcionar, a meu ver.
A jornalista Manuela Moura Guedes, a páginas tantas desta revista, desanca de modo desassombrado neste Inenarrável que nos governa, com argumentos que se resumem a uma frase: "Sócrates é o problema". E é. Tenho fé, no entanto, que se Passos Coelho ou seja quem for que vier a seguir, for outro problema, haja jornalistas que o escrevam e digam. E que não sejam apenas os da barricada oposta.
Para isso temos já que cheguem e parece que se preparam ainda mais: o indescritível Rangel ainda não desistiu da parceria com o incrível Rui.Pedro.Soares...
No "evento" podem ver-se como presentes alguns jornalistas do Sol, incluindo o seu director. Mário Crespo, da Sic-Notícias e alguns políticos, como Miguel Relvas, Ângelo Correia e pessoas que escrevem no jornal, como Catalina Pestana.
Um evento demasiado político-partidário e que compromete a imagem de isenção de jornalistas que provavelmente nem precisam destas coisas para trabalhar bem.
Então porquê? Em primeiro lugar, porquê uma "biografia" que imita uma outra de há uns anos atrás e que se intitulava O Menino de Oiro, prefaciado por...Dias Loureiro? Estas biografias escritas à pressa para a ocasião, valem muito pouco. Provavelmente menos que um artigo de jornal bem feito e distanciado do biografado. Então, repito, porquê? Para imitar o pior que temos da política portuguesa e que estes combatem? Mas como aceitam assim uma imitação tão, tão parecida?
Em segundo lugar e mais grave ainda, que distância, objectividade, isenção, credibilidade numa palavra, passam a ter estes jornalistas depois destas e doutras coisas?
Preferem ser conotados com o PSD? Preferem ser ligados partidariamente a estas coisas?
Enfim, profundamente lamentável. Porque o PSD é o como os demais partidos. E é preciso que o "quarto poder", o mediático, seja o mais possível isso mesmo: separado do primeiro e que se assume sempre como o mais relevante. Daí o especial dever do jornalista em ser "watch-dog", como dizem os americanos. Deve ser um poder de vigilância desse poder e não de promiscuidades espúrias que retiram qualquer réstea de credibilidade nessa vigilância.
Portugal é um país pequeno, mas precisará disto? Acho que não.
A revista Flash é da Cofina que detém o Correio da Manhã. Obviamente , este jornal, há meses que anda a fazer a cama ao primeiro ministro e a este governo. Porém, fá-lo com alguma decência , relatando factos. Espero sinceramente que o continue a fazer se o próximo governo for do PSD. É assim que uma democracia deve funcionar, a meu ver.
A jornalista Manuela Moura Guedes, a páginas tantas desta revista, desanca de modo desassombrado neste Inenarrável que nos governa, com argumentos que se resumem a uma frase: "Sócrates é o problema". E é. Tenho fé, no entanto, que se Passos Coelho ou seja quem for que vier a seguir, for outro problema, haja jornalistas que o escrevam e digam. E que não sejam apenas os da barricada oposta.
Para isso temos já que cheguem e parece que se preparam ainda mais: o indescritível Rangel ainda não desistiu da parceria com o incrível Rui.Pedro.Soares...
4 comentários:
O Crespo não é admiração nenhuma. Nunca o foi.
Sempre os mesmos!!!
A maioria dos "jornalistas", em Portugal, servem qualquer amo, faz parte daquele problema genético, dos portugueses,que procuram voluntariamente a servidão, desde que paguem, claro.
Isso nem é bem servidão
É mais prostituição.
Neste caso da mente e das ideias.
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