terça-feira, abril 26, 2011

O subsídio de sobrevivência do PS

A razão para o PS ainda ter ambições de ganhar as próximas eleições, depois de tudo o que os seus governos fizeram, reside em parte nesta notícia que relata a pobreza em que nos meteram e o paradoxo em que nos querem meter: o de serem os pobres a eleger quem os empobreceu, confiados no engano ledo e cego que a fortuna tem deixado durar muito.
Entretanto, a medida esperada para golpear ainda mais a classe média é esta, toda ela devida aos desmandos deste PS e deste Inenarrável mai-lo seu afamado ministro das Finanças que a Economist considerou em tempos o pior da Europa, mas que os tugas acham que foi um génio:

Agora, segundo os técnicos da ‘troika, é preciso ir mais longe: tanto o 13º como o 14º mês devem ser abrangidos e deverão ser pagos na totalidade em títulos do Tesouro português.

O Inenarrável vai passar a ideia de que este corte de rendimento substancial da generalidade dos trabalhadores da função pública ( e não só) se deve inteiramente à crise internacional, ao chumbo do PEC IV e que se o deixassem governar mais e melhor, tal não teria sucedido. Vai ser assim a campanha de mentiras que se aproxima, com o apoio frenético dos apaniguados que vêem a desgraça abater-se sobre a sua vidinha se perderem as eleições.


2 comentários:

zazie disse...

Aqui para nós- se ele vai aproveitar para ser reeleito dessa maneira, então também houve muita nabice de que julgou que o apeava assim.

Não é?

zazie disse...

Eu não entendo isto. Se era inevitável, para quê dar o pretexto para que pareça que não havia inevitabilidade nenhuma?

Não entendo. Ou ninguém sabia contas de nada ou anda tudo a apanhar bonés.

O Público activista e relapso