Já estão a girar as ideias mágicas para ganhar as eleições: o PSD quer acabar com "os direitos sociais", acabar com a "escola pública" e o "serviço nacional de saúde". O PSD tem uma agenda ultra-liberal e o seu programa é o do FMI.
E há uma grande diferença entre o PSD e o PS: este partido não quer acabar com aquelas conquistas da democracia. O PSD quer. O PS se tiver que governar com o FMI, fá-lo-á a contra-gosto. O PSD não porque é esse o seu programa.
Foi isto que António Costa acabou de dizer numa entrevista de Judite de Sousa ( que deixou agora mesmo de ser funcionária pública) durante o congresso do PS.
Entretanto, José S. apareceu várias vezes com aspecto compungido e "emocionado". Provavelmente é mais uma facécia deste Inenarrável da política portuguesa.
Os seus correlegionários estão todos unidos à volta desde Inenarrável porque é da vidinha deles que se trata. O país, esse, bem pode lixar-se. E lixar-se-á, sem apelo nem agravo.
Até convidaram Ferro Rodrigues, o emigrado na OCDE onde se encontrava em retiro sabático por causa do Casa Pia.
Veremos o que o futuro nos reseva. A bancarrota espreita e o PS já comemora em happening. O Sombra também lá está, com o mesmo discurso de sempre, o da Esquerda farsante.
E há uma grande diferença entre o PSD e o PS: este partido não quer acabar com aquelas conquistas da democracia. O PSD quer. O PS se tiver que governar com o FMI, fá-lo-á a contra-gosto. O PSD não porque é esse o seu programa.
Foi isto que António Costa acabou de dizer numa entrevista de Judite de Sousa ( que deixou agora mesmo de ser funcionária pública) durante o congresso do PS.
Entretanto, José S. apareceu várias vezes com aspecto compungido e "emocionado". Provavelmente é mais uma facécia deste Inenarrável da política portuguesa.
Os seus correlegionários estão todos unidos à volta desde Inenarrável porque é da vidinha deles que se trata. O país, esse, bem pode lixar-se. E lixar-se-á, sem apelo nem agravo.
Até convidaram Ferro Rodrigues, o emigrado na OCDE onde se encontrava em retiro sabático por causa do Casa Pia.
Veremos o que o futuro nos reseva. A bancarrota espreita e o PS já comemora em happening. O Sombra também lá está, com o mesmo discurso de sempre, o da Esquerda farsante.
18 comentários:
Ainda ontem disse isso a pessoas amigas. Agora a palavra não é "a reacção" é o neo-liberalismo- o que quer que isso seja mas que funciona pavlovianamente.
Até uma amiga minha disse que julgava que eu era neoliberal pelo facto de ser anti-xuxas.
A sério. Vivem de palavras e estes sacanas vendem as que sabem que servem bem.
E vejam aqui a treta da Islândia anti-capitalista:
http://www.causes.com/causes/593882
É isto que circula por fwds
E quando eu lhe perguntei, absolutamente admirada, por que carga de água é que eu havia de ser neo-liberal (pois basta ir ao Cocanha para se ver o que gozo com os neotontinhos) a resposta foi meio atrapalhada- "por causa da economia privada".
ahahahaha
Mas é uma coisa impressionante- como conseguem vir todos aparar o trafulha.
Todos mesmo.
Até o António Vitorino lá está em grande, com aquele sorriso hipócrita, com a uma estúpida metáfora que nem percebi bem (um gajo qualquer que partia a cabeça a outro com uma cadeira) a propósito de atribuir ao PSD a culpa da crise.
Ah, falta o Carrilho...
Qualquer pessoa de bem, de qualquer área política, tem de andar agoniada. Que fantochada indecente.
Não há naquele congresso nenhum que se aproveite. Nem um.
Mas podem tomar nota: vi dois bocadinhos daquele show de atrocidades e uma certeza eu tenho — aquilo é uma encenação altamente profissionalizada. Este bando não brinca em serviço. E ou ganha as eleições ou vai vender muito cara a derrota. O resultado prático para o país vai ser mais ou menos o mesmo. -- JRF
O que a Zazie diz tem piada... o neoliberalismo via propaganda pura e dura tornou-se uma espécie de nazismo da era moderna. Quando não há um único argumento, lança-se o neoliberalismo.
Do FCP ainda há pouco chamaram nazis aos do Benfica. Pouco falta para lhes chamarem neoliberais. E aos árbitros que roubam penaltys — são uns neoliberais!
Gostava de saber quanto custa um congressozinho socialista. E em que hotéis esses amigos dos pobrezinhos se abrigam.
(Fónix estou a ver agora um Ferro Rodrigues dizer que é um tempo de regresso e o outro com a lágrima no olho. Vou vomitar e já volto.) -- JRF
Diz que é uma "batalha histórica"... fosga-se. O indivíduo vai ter que repetir que não percebi bem. Vão encenar a batalha do Buçaco? Que pornochachada indecente. -- JRF
Podes crer. O josé é que apanha bem a semântica.
Mas esta do "neoliberalismo" é relativamente recente. E dei com ela entre pessoas amigas e que nem imaginam o que isso possa ser.
Era o "neoliberalismo" para cá e o neoliberalismo para lá. E até eu já fazia parte do pacote. Uma perfeita imbecilidade.
Basta uma palavra e o mito da igualdade e dos pobrezinhos e já está.
E são pessoas mil vezes mais burguesas que eu. Sem comparação possível. Mas é a etiqueta do opróbrio por não fazer a onda.
E depois vem sempre o paleio da necessidade do Estado criar empregos.
Fosga-se, estão mesmo a cerrar fileiras.
É o arranque para a batalha final.
Para muitos destes gajos será o fim da linha se perderem as próximas eleições.
Não aguento mais isto.
Joserui, vá relatando porque eu não consigo olhar mais para aqueles crápulas.
Prefiro comer um verme.
Dá-me menos vómitos.
Ah e a culpa da "Alta Finança".
Mas depois é meio mundo de tóxico-dependentes dos produtos. Tudo enterrando em produtos Tio Patinhas para irem abastecidos para Eternidade.
"comer um verme"
ehehehehehe
Eu também não consigo. Vai relatando, ó Doutor-Engenheiro --JRF.
Mas, esta treta do "neoliberalismo" é mensagem passada na tv e pelos xuxas.
Porque quem a repete nem anda na blogo. E isso de neotontice é coisa de blogo e o Arroja até disse, no outro dia, que só conhecia dois liberais que não são funcionários públicos.
Este congresso dos xuxas, a seguir à demissão do inenarrável e neste meio tempo que não é carne nem peixe, veio mesmo a calhar.
É um fim-de-semana inteiro na passarelle para os xuxas, com uma cobertura televisiva - dos 3 canais - nunca vista.
Uma autêntica "megacobertura".
Propaganda até dizer chega, de borla.
PS: o Narcísico Miranda não tinha ameaçado que ia ao congresso partir a loiça?
Eu? Estão xonés. Mudei logo a seguir. Senão ia televisão ia tudo pela janela fora. Tenho menores em casa, não posso a andar a fazer figuras tristes. Hehe. Não posso mesmo. -- JRF
O Pedro Arroja esteve bem nessa. Hehe. E esses dois deve ser no país todo. Mas é tudo uma fantochada, porque cá até quem trabalha num banco está dependente do Estado. A financiar obras faraónicas e PPPs e o diabo a quatro. Isto está tudo minado.
Estou com um misto de apreensão e curiosidade. -- JRF
Isso do "neo-liberal" é uma praga.
Já me acusaram de estar com ideias neo-liberais, numa discussão em que estava a defender a liberdade de expressão (!), nem metia economia ao barulho.
Isto já foi há uns dois anos, na altura nem sabia o que era "neo-liberal", tive que ir ver à internet. E pelos vistos, quem me acusou também não sabia.
Perdi mesmo agora um comentário onde dizia o que deve ser dito sobre os farsantes que desfilaram no congresso socialista... Vamos lá ver se este não se perde...
O Sombra lá saiu por três dias da obscuridade, aparecendo muito juntinho ao seu protegido, como não poderia deixar de ser. É ele que manda no partido e no país. A determinada altura, fingindo que rabiscava qualquer coisa num papel, pôs-se à escuta do que aquele segredava, com a mão a tapar a boca, a alguém atrás dele...
Mas o que foi de deixar os portugueses boquiabertos e incrédulos, foi o repelente F. Rodrigues aparecer sentado ao lado do Inenarrável. E pior um pouco, foi ele ter tido a suprema lata de discursar perante o país inteiro (depois do que o país inteiro sabe sobre o seu perfil moral) e ser saudado e aplaudido por toda aquela gente. Depois, muito orgulhoso do seu estatuto político... andou aos abraços, aliás muito significativos, aos principais dirigentes da seita, incluíndo o Sombra que levou o mais apertado de todos... pois concerteza.
Pobre e infeliz povo que ingènuamente permitiu que esta seita tomasse o poder em Portugal.
Maria
Para se entender este congresso, é preciso perceber:
José S. foi reeleito secretário geral do PS, com cerça de 93% dos votantes. Por sua vez, a percentagem de votantes não chegou aos 25% dos militantes do PS. Ou seja, mais de 75% ficaram fora deste efe-erre-á.
Assim, os delegados presentes neste congresso, devem corresponder aos votantes de José S. e seria muito interessante saber, qual a ocupação profissional de cada um deles.
Percebendo isto, talvez não seja de estranhar a euforia vivida por aqueles que devem estar prestes (penso eu!) a engrossar as listas do desemprego. O desespero a isto obriga.
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