Boaventura Sousa Santos, o sociólogo das causas fracturantes, cidadão do mundo de Barqueiros, em entrevista ao Público de hoje, perora sobre um dos seus temas favoritos: a Justiça.
Diga-se que BSS tem larga experiência das retóricas sobre o tema, alcandoradas em observações pontuais no alto do seu ninho de águia, o Observatório Permanente da Justiça uma ideia peregrina do governo do fugitivo Guterres, logo em 1996 e que consome os recursos necessários, sem burocracias a ocupar dezenas de pessoas que aí chocam as suas ideias.
Segundo se lê no ninho de cuco ( está "sedeado" no seio do CES do mesmo BSS) dessas águias carecas, "o Observatório deu continuidade à investigação realizada pelo Centro de Estudos Sociais para o Centro de Estudos Judiciários, entre 1990 e 1996, sobre o funcionamento dos tribunais e a percepção e avaliação dos portugueses sobre o direito e a justiça."
Depois dessas omeletas que sabem a pouco, para chocar ovos de criação, o Observatório tem-nos acalentado anos a fio:
"O Observatório tem como objectivo principal acompanhar e analisar o desempenho dos tribunais e de outras instituições e actividades com eles relacionados, como as polícias, as prisões, os serviços de reinserção social, os sistemas de perícias e o sistema médico-forense, as profissões jurídicas e os sistemas alternativos de resolução de litígios. Compete-lhe, ainda, avaliar as reformas introduzidas, sugerir novas reformas e proceder a estudos comparados, fora e dentro da União Europeia. Estudos de opinião sobre o direito e a justiça fazem igualmente parte dos seus objectivos."
Com tantos ovinhos de páscoa para chocar, o que têm feito os passarões do Observatório? Segundo BSS quase nada porque os ovos saem todos chocos: " As medidas desta legislatura são todas pontuais. Ficámos em detalhes técnicos, não se atacou nenhum problema de fundo."
15 anos para esta chocalheira? Ora pois. A culpa não é da ideias chocarreiras que de lá saem. É "da cultura continental muito formalista, tecnicista e burocrática. Normalmente isto é misturado com uma retórica muito grande sobre a garantia dos direitos dos cidadãos, que não estão a garantir coisa nenhuma. Porque obviamente uma justiça atrasada é uma justiça negada."
E que propõe esta águia- real da nossa sociologia, para chocar mais ovos? "há outra cultura jurídica, a anglo-saxónica, que tem outra concepção: o cidadão quando mete uma acção em tribunal sabe exactamente o seu início e também quando termina. Nos tribunais norte-americanos os prazos são cumpridos."
Portanto, eis a solução para ovos moles em omeleta jurídica: mudar de paradigma. Encerrar a faculdade de Direito de Coimbra ou mudar os seus catedráticos que assentam ali ao lado do excelso Observatório onde estas ideias se chocam há anos, numa dialética de esquerda simbólica.
Diga-se que BSS tem larga experiência das retóricas sobre o tema, alcandoradas em observações pontuais no alto do seu ninho de águia, o Observatório Permanente da Justiça uma ideia peregrina do governo do fugitivo Guterres, logo em 1996 e que consome os recursos necessários, sem burocracias a ocupar dezenas de pessoas que aí chocam as suas ideias.
Segundo se lê no ninho de cuco ( está "sedeado" no seio do CES do mesmo BSS) dessas águias carecas, "o Observatório deu continuidade à investigação realizada pelo Centro de Estudos Sociais para o Centro de Estudos Judiciários, entre 1990 e 1996, sobre o funcionamento dos tribunais e a percepção e avaliação dos portugueses sobre o direito e a justiça."
Depois dessas omeletas que sabem a pouco, para chocar ovos de criação, o Observatório tem-nos acalentado anos a fio:
"O Observatório tem como objectivo principal acompanhar e analisar o desempenho dos tribunais e de outras instituições e actividades com eles relacionados, como as polícias, as prisões, os serviços de reinserção social, os sistemas de perícias e o sistema médico-forense, as profissões jurídicas e os sistemas alternativos de resolução de litígios. Compete-lhe, ainda, avaliar as reformas introduzidas, sugerir novas reformas e proceder a estudos comparados, fora e dentro da União Europeia. Estudos de opinião sobre o direito e a justiça fazem igualmente parte dos seus objectivos."
Com tantos ovinhos de páscoa para chocar, o que têm feito os passarões do Observatório? Segundo BSS quase nada porque os ovos saem todos chocos: " As medidas desta legislatura são todas pontuais. Ficámos em detalhes técnicos, não se atacou nenhum problema de fundo."
15 anos para esta chocalheira? Ora pois. A culpa não é da ideias chocarreiras que de lá saem. É "da cultura continental muito formalista, tecnicista e burocrática. Normalmente isto é misturado com uma retórica muito grande sobre a garantia dos direitos dos cidadãos, que não estão a garantir coisa nenhuma. Porque obviamente uma justiça atrasada é uma justiça negada."
E que propõe esta águia- real da nossa sociologia, para chocar mais ovos? "há outra cultura jurídica, a anglo-saxónica, que tem outra concepção: o cidadão quando mete uma acção em tribunal sabe exactamente o seu início e também quando termina. Nos tribunais norte-americanos os prazos são cumpridos."
Portanto, eis a solução para ovos moles em omeleta jurídica: mudar de paradigma. Encerrar a faculdade de Direito de Coimbra ou mudar os seus catedráticos que assentam ali ao lado do excelso Observatório onde estas ideias se chocam há anos, numa dialética de esquerda simbólica.
2 comentários:
este modelo não tem paradigma
devia levar um pontapé nos 'ovos'
'abantesma' a exportar em conjunto com os outros cangalheiros, gatos-pingados e coveiros deste social-fascismo
Já assinou outra petição pública: Ainda mais inócua e imbecil do que a dos 47. Esta foi elaborada n ISCTE.
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