Passos Coelho encontrou ao chegar ao Governo números desviantes sobre a execução orçamental que serão da ordem de 2 mil milhões de euros e cuja responsabilidade compete integralmente ao anterior governo de José Sócrates, de que ninguém fala já. Passos foi a uma reunião do partido e aludiu a qualquer coisa "colossal".
O jornalismo português adora estas merdices e pela-se por isto. E portanto, as marias de são josé do dia seguinte mais as falsas sonsas anas lourenços e tutti quanti que se ocupam a redigir notícias para apresentar ao público porque " ainda há quem os ouça, quem os leia, lhes agradeça a fontanária ideia", para citar O´Neill, de quem muito precisamos para castigar com ironia estas parolas, atiraram-se ao fait-divers como gatas a bofe.
Depois da declaração em portas tão fechadas que todos ouviram cá fora, o nacional-jornalismo que temos, à semelhança do nacional-cançonetismo que tínhamos há quarenta anos , preocupou-se com o trivial, como é habitual: o Passos então disse que havia um "desvio colossal"? Ora isso é notícia porque o partido de oposição tem que se pronunciar. E vai notícia. "Desvio colossal", logo pela manhãzinha dos rádios e nas tv´s à noite. O assunto aqueceu com o desmentido do ministro das Finanças que exemplificou por gestos que o desvio e o colossal eram palavras aglutinadas pela voracidade jornalística porque na verdade era de um trabalho colossal que se falara. A diferença, para este jornalismo de paróquia, pareceu logo de vulto. E não era? O PR pronunciou-se logo, ao invés do que costuma fazer com aquele ar esfíngico que revela mais do que esconde. E confirmou a elipse e a amálgama.
Mas o jornalismo caseiro e de vão de escada não desistiu quando leu no Povo Livre que afinal o Passos tinha dito mesmo a frase fatal porque o "órgão oficial" do partido confirmava a notícia de palavras esmagadas na conveniência noticiosa.
E voltaram ao tema. A essência- dois mil milhões de aldrabices do anterior governo- já ficara para segundo plano mas agora passara para o plano inferior da irrelevância. O que importava era se o Passos tinha dito aquilo ou coisa diversa a dizer o mesmo.
E andamos nisto.
Este jornalismo já enjoa, já enoja e torna-se um problema nacional de iliteracia, incompetência e banalidade.
O jornalismo português adora estas merdices e pela-se por isto. E portanto, as marias de são josé do dia seguinte mais as falsas sonsas anas lourenços e tutti quanti que se ocupam a redigir notícias para apresentar ao público porque " ainda há quem os ouça, quem os leia, lhes agradeça a fontanária ideia", para citar O´Neill, de quem muito precisamos para castigar com ironia estas parolas, atiraram-se ao fait-divers como gatas a bofe.
Depois da declaração em portas tão fechadas que todos ouviram cá fora, o nacional-jornalismo que temos, à semelhança do nacional-cançonetismo que tínhamos há quarenta anos , preocupou-se com o trivial, como é habitual: o Passos então disse que havia um "desvio colossal"? Ora isso é notícia porque o partido de oposição tem que se pronunciar. E vai notícia. "Desvio colossal", logo pela manhãzinha dos rádios e nas tv´s à noite. O assunto aqueceu com o desmentido do ministro das Finanças que exemplificou por gestos que o desvio e o colossal eram palavras aglutinadas pela voracidade jornalística porque na verdade era de um trabalho colossal que se falara. A diferença, para este jornalismo de paróquia, pareceu logo de vulto. E não era? O PR pronunciou-se logo, ao invés do que costuma fazer com aquele ar esfíngico que revela mais do que esconde. E confirmou a elipse e a amálgama.
Mas o jornalismo caseiro e de vão de escada não desistiu quando leu no Povo Livre que afinal o Passos tinha dito mesmo a frase fatal porque o "órgão oficial" do partido confirmava a notícia de palavras esmagadas na conveniência noticiosa.
E voltaram ao tema. A essência- dois mil milhões de aldrabices do anterior governo- já ficara para segundo plano mas agora passara para o plano inferior da irrelevância. O que importava era se o Passos tinha dito aquilo ou coisa diversa a dizer o mesmo.
E andamos nisto.
Este jornalismo já enjoa, já enoja e torna-se um problema nacional de iliteracia, incompetência e banalidade.
8 comentários:
Hehehe. Tenha calma José, ninguém pode acusar os jornalistas de perder de vista os verdadeiros problemas nacionais... o futebol deve estar a começar e isto já passa. -- JRF
Isto nem é novo nem é inocente. Já no caso do ministro do governo de Cavaco Silva foi a mesma coisa: o homem (competentíssimo, como toda a gente sabe) disse que Portugal era um oásis no que tocava a inflação e foi gozado durante anos porque disse que "Portugal é um oásis", sem mais. Há dias foi o anúncio do novo imposto, em que Passos Coelho disse claro e em bom som que seria de metade do subsídio de Natal na parte que excede o salário mínimo. Resultado: foi muita a comunicação social que não percebeu e lançou a confusão geral. Estamos perante um caso de incapacidade de compreender as mais elementares frases e de as ratar à medida da ignorância a falta de preparação de cada um. E quando Durão Barroso falou no país de tanga o desvio que fizeram para comentar a forma não foi senão uma maneira de mais uma vez encobrir o estado a que o governo socialista condenou o país, já naquela altura. É como diz o José: é de merda, algum do jornalismo, que é muito, demasiado e evidencia o modo como se lá entra, impreparado.
E já que ninguém me respondeu sobre o hacking News of TW e como eram conseguidas as escutas:
http://blog.mobilephonesecurity.org/2011/07/voicemail-hacking-and-phone-hacking.html
Diz que não houve hacking nenhum, mas sim acesso ilícito ao voice mail. Não percebo nada. -- JRF
Já tirei a palavra merda por mero pudor. Até me enoja chamar-lhe de merda porque é baixo disso.
Então e aquela de Cavaco não ter cumprimentado o Isaltino Morais e afinal, opps, sempre cumprimentou como demonstra a fotografia.
A locutora da SIC cheia de azia a pedir desculpa foi um espectáculo,
PS: por acaso não ficava nada incomodado se Cavaco não o tivesse cumprimentado.
sargeta... jornalismo de sargeta... (não confundir com travestido... porque, então... ainda é pior!!!)
Estes Jornalistas não sabem fazer mais nada e é de facto um desvio colossal. Dava para pôr a saúde a bulir quase 3 meses! É obra.
Mas Passos também tem culpa. Vinha à liça e dizia: não é colossal é super colossal.
E aposto que nenhuma dessas falsas sonsas ou falsos beatos da verdade se deram ao trabalho de ver este video:
http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=463434&visual=3&layout=10;&tm=9&
Que não está em nenhum site pornográfico mas sim na RTP e onde se vê que os jornalistas 'esqueceram' muitos palavras entre o Desvio e o Colossal!
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