O jornal Público dá hoje à estampa uma peça de jornalismo de investigação, da autoria de José António Cerejo, aliás dos poucos jornalistas que temos nessa área sensível.
O assunto principal é relatado em duas páginas interiores com chamada de atenção na primeira: "Vera Jardim vende quotas que julgava já não ter. O ex-deputado Vera Jardim veneu em Junho, por dois euros, as duas quotas de cerca de 124 mil euros que tinha há quatro décadas numa imobiliária e que, em 1999, declarara ao T.C. ter vendido nesse ano"
A notícia é, por isso mesmo, sobre uma aldrabice de alguém que se supunha ser impoluto nessa matéria. O visado explica-se com os habituais "lapsos". Coisas de quem se esquece. E que se continuou a esquecer mesmo depois de ter sido lembrado, em 2008. E que assinou actas de reuniões em que nem sequer esteve presente. O valor das transacções das quotas é outra aldrabice sem reflexos fiscais, mas nem tudo fica esclarecido.
A investigação vem pelo menos desde Abril passado e o Público dá-a agora à estampa. Com um interesse fantástico agora que Inês é morta e Vera Jardim, como figura pública está reformado. Ou seja, agora que o papel público de Vera Jardim e da ética republicana, socialista e laica se passou para a oposição jubilada.
É assim que se faz política jornalística e a directora do jornal, como boa jacobina, sabe muito bem disso.
O assunto principal é relatado em duas páginas interiores com chamada de atenção na primeira: "Vera Jardim vende quotas que julgava já não ter. O ex-deputado Vera Jardim veneu em Junho, por dois euros, as duas quotas de cerca de 124 mil euros que tinha há quatro décadas numa imobiliária e que, em 1999, declarara ao T.C. ter vendido nesse ano"
A notícia é, por isso mesmo, sobre uma aldrabice de alguém que se supunha ser impoluto nessa matéria. O visado explica-se com os habituais "lapsos". Coisas de quem se esquece. E que se continuou a esquecer mesmo depois de ter sido lembrado, em 2008. E que assinou actas de reuniões em que nem sequer esteve presente. O valor das transacções das quotas é outra aldrabice sem reflexos fiscais, mas nem tudo fica esclarecido.
A investigação vem pelo menos desde Abril passado e o Público dá-a agora à estampa. Com um interesse fantástico agora que Inês é morta e Vera Jardim, como figura pública está reformado. Ou seja, agora que o papel público de Vera Jardim e da ética republicana, socialista e laica se passou para a oposição jubilada.
É assim que se faz política jornalística e a directora do jornal, como boa jacobina, sabe muito bem disso.
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