quinta-feira, julho 28, 2011

Uma enormidade de António Costa

António Costa na Quadratura do Círculo acaba de dizer uma tal enormidade sobre o nosso sistema constitucional que até arrepia quem ouviu e pensa no que pretendeu mesmo dizer.

Estavam todos a discutir a cretinice do Expresso sobre o caso Bairrão e eis senão quando, o dito Costa, meio-irmão do outro, faz o favor de lhe vestir a pele nisto:

Disse com toda a naturalidade que, se na formação de um governo, uma instituição como a PGR souber que um determinado elemento anunciado como candidato a cargo governamental, tem algum problema judiciário a ser-lhe apontado, deve, e repisou várias vezes essa noção incrível de dever, avisar o chefe de governo dessa circunstância!
Isso mesmo: o PGR sabe que há um inquérito a correr contra determinado candidato a governante e deve, repito, deve, segundo o entendimento de António Costa, avisar o primeiro-ministro de tal circunstância.

Este António Costa foi ministro da Justiça, imagine-se! Talvez devido a essa elevada noção de dever, algum tempo depois, andou a telefonar ao então PGR por causa de uma questão judiciária com um correlegionário de partido.

Questuber! Mais um escândalo!