sábado, julho 23, 2011

Rosas murchas

O semanário Expresso noticiou no sábado que o Governo pediu aos Serviços de Informação uma investigação a alegados negócios de Bairrão em Angola e no Brasil. O Governo desmentiu oficialmente. E disse mais: se o jornalista tem provas que as apresente.
Hoje no Expresso, o incrível Ricardo Costa mai-los seus jornalistas de ocasião, explicam em duas páginas porque é que o jornalismo português não presta para nada que seja importante. Um deles, melhor uma delas, Luisa Meireles até escreve que as "secretas" são um ninho de cucos da "trilogia dos is: ilegalidades, ilegitimidades e irregularidades. "
O director Costa, esse, não faz por menos:
" Na manhã de 27 de Junho muita gente se assustou. Era preciso saber em poucas horas se havia algum caso com Bairrão que pudesse aparecer na imprensa. Com um relatório antigo do SIS e pouco mais, Bairrão foi um alvo demasiado fácil para quem tinha alguma coisa contra ele ou precisava de uma pessoa mais previsível à frente da polícia. A informalidade e a pressa facilitaram e condicionaram um processo de telefonemas a pessoas ligadas aos serviços secretos e não só. E muito natural que alguns ministros ainda achem que este processo foi muito confuso. Foi mesmo. "


Este escrito de Ricardo Costa no Expresso de hoje desmente ipso facto a pseudo-notícia de Sábado passado. A "secreta" não foi vista nem achada a pedido deste governo para investigar fosse o que fosse. É o que se depreende do escrito de Costa.
A pouca-vergonha e lata deste jornalista atinge assim, mais uma vez as raias do ridículo e o tipo não se enxerga. No Sábado era tudo muito claro: "O Governo pediu aos serviços de informação uma investigação". Hoje é tudo muito confuso...

O que se torna confuso é a capacidade deste director do Expresso continuar em funções depois desta trapalhada de aldrabices e meias-verdades. A credibilidade deste tipo de jornalismo com este Costa a director de jornal aproxima-se do zero. Lixo, portanto, segundo as agências de notação de factos.

Questuber! Mais um escândalo!