Pois bem. Se um autor teatral escrever uma peça de teatro em que diga expressa ou veladamente que um antigo presidente da República seria pedófilo, o que lhe acontece se o visado ou a família reagirem judicialmente? O Ministério Público vai dizer o mesmo que agora este magistrado disse e que o assunto é do âmbito da História?
Não vai. Claro que não vai.
O problema do Ministério Público que temos, neste caso, é apenas idiossincrático. O Ministério Público surgido com o 25 de Abril era dominado totalmente pelo PCP. Depois, pelo jacobinismo.
E continua a ser assim. Por isso mesmo, os crimes previstos no Código Penal tem um valor geométrico, com ângulos variáveis e se o caso assume contorno político como este assume, a idiossincrasia antiga vem toda ao de cima, como veio. Os ângulos deslocam-se para a esquerda ou direita conforme os vértices da idiossincrasia de quem aprecia. Dificilmente se posicionam num centro inimaginável de total isenção e desvinculação ideológica. Por estas e por outras o crime de Atentado ao Estado de Direito não existe no regime actual se o PS for poder. É, no dizer de Fernanda Palma, professora de Direito Penal, um crime "adormecido". Acordará apenas com a mudança de poder e idiossincrasia.
PS. O pequeno artigo, sob epígrafe "Estado Novo" é assinado no Expresso por José Pedro Castanheira, o mesmo que co-escreveu o livro que originou a peça de teatro. Percebem esta isenção não percebem? Esta gente acha-se no direito absoluto à verdade revelada pela ideologia esquerdista. E passados mais de 37 anos continuam na mesma. E não se coíbem de escrever sobre um assunto em que são parte directamente interessada sem declaração desses interesses ideológicos em que manifestem algum pudor deontológico. Acham-se neste direito de pernada no jornalismo. É assim e foi sempre assim no jornalismo português das últimas décadas. São os arautos da chamada superioridade moral do...jornalismo caseiro.
Não vai. Claro que não vai.
O problema do Ministério Público que temos, neste caso, é apenas idiossincrático. O Ministério Público surgido com o 25 de Abril era dominado totalmente pelo PCP. Depois, pelo jacobinismo.
E continua a ser assim. Por isso mesmo, os crimes previstos no Código Penal tem um valor geométrico, com ângulos variáveis e se o caso assume contorno político como este assume, a idiossincrasia antiga vem toda ao de cima, como veio. Os ângulos deslocam-se para a esquerda ou direita conforme os vértices da idiossincrasia de quem aprecia. Dificilmente se posicionam num centro inimaginável de total isenção e desvinculação ideológica. Por estas e por outras o crime de Atentado ao Estado de Direito não existe no regime actual se o PS for poder. É, no dizer de Fernanda Palma, professora de Direito Penal, um crime "adormecido". Acordará apenas com a mudança de poder e idiossincrasia.
PS. O pequeno artigo, sob epígrafe "Estado Novo" é assinado no Expresso por José Pedro Castanheira, o mesmo que co-escreveu o livro que originou a peça de teatro. Percebem esta isenção não percebem? Esta gente acha-se no direito absoluto à verdade revelada pela ideologia esquerdista. E passados mais de 37 anos continuam na mesma. E não se coíbem de escrever sobre um assunto em que são parte directamente interessada sem declaração desses interesses ideológicos em que manifestem algum pudor deontológico. Acham-se neste direito de pernada no jornalismo. É assim e foi sempre assim no jornalismo português das últimas décadas. São os arautos da chamada superioridade moral do...jornalismo caseiro.
1 comentário:
Ser-se de esquerda, é ser-se iluminado, ter toda a autoridade moral, é um ser abençoado.
Melhor ainda, quando se fica gordo e luzidio, á conta do erário público. São uns m. que levaram o país á ruina, como o já tinham feito.
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