Lisboa, 20 jun (Lusa) -- O Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) decidiu hoje repetir o teste de Investigação Criminal e Gestão de Inquérito e anular a nota 10 atribuída aos alunos, na sequência de um copianço generalizado entre futuros magistrados.
Fonte do Conselho Pedagógico disse à agência Lusa que foi determinado "manter a anulação da prova, elaborar um novo teste que não será do tipo americano [com cruzes] e instaurar um inquérito para averiguar" o copianço generalizado que levou a direção do CEJ a atribuir nota 10 a 137 alunos, futuros magistrados do Ministério Público e juízes.
Em primeiro lugar, deixaram que se entendesse que o CEJ é uma escola como as outras, com testes de avaliação que não sendo como os das escolas superiores assim são entendidos.
Em segundo lugar, não se incomodaram que esses testes fossem alvo de discussão em conjunto e de grupo, o que aliás é comum e normal no CEJ e já teria acontecido em anos anteriores.
Em terceiro lugar confiaram que essa discussão não seria meramente acerto de respostas em testes de cruz.
Em quarto lugar, ao detectarem que poderia ter havido menos que discussão e apenas acerto de respostas em conjunto, rasgaram as vestes e decidiram de modo a que a opinião pública tomasse conhecimento do facto que os media logo enviesaram e manipularam.
Em quinto lugar, perante tal facto e nódoa a alastrar não esclareceram a opinião pública, confundiram ainda mais e permitiram que os media desviassem o assunto para onde nunca deveria, que é o da ética e da moral.
Em sexto lugar, decidiram e voltaram atrás na decisão polémica logo que um elemento exterior ao CEJ ( o vice-presidente do CSM, Bravo Serra que já lá foi professor) e outros deram a sua opinião a desautorizar aquela decisão.
Em sétimo lugar, depois de ouvirem e não falarem a não ser por meias- frases e de cara escondida aos media, acataram a sugestão que antes não tinham ponderado sequer.
Por último deixam-se ficar assim, como se não fosse nada e nem se dão por achados.
E são estas as pessoas que orientam o Centro de Estudos Judiciários.
Como diz por aqui um comentador ( Wegie) , "malha-nos Deus!"
1 comentário:
José Szabo era um competente treinador de futebol.
nos anos 50 encarregaram-no de treinar uma equipa onde só havia lástimas
ao 5º jogo perdido o director, homem rico, passou-lhe valente descompostura que ouviu em silêncio.
quando chegou a ocasião de respoder disse apenas:
'- o sr já viu de merda fazer marmelada?'
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