O artigo de Sapateiro concisamente, diz o seguinte: "(...)existia, de facto, em 1973, um sistema coerente, operacional e praticável,- o que sempre é melhor que não haver sistema nenhum, ou que viver-se , como estou em crer que nos sucedeu a partir de 1974 ( embora com as relativa melhorias potenciais decorrentes da revisão constitucional de 1982 e as melhorias efectivas resultantes de algumas importantes medidas estruturais recentemente tomadas, ou em vias de o serem) num pseudo-sistema mais ou menos do tipo conceptual da "salada eléctrica" de que falava Lenine ( mistura fragmentária e caótica - em vez da da combinação sintetizadora, em termos dialéticos- de sistemas contraditórios inviabilizando o funcionamento normal e adequado, ainda que parcial. de qualquer deles)."

O artigo de Silvino Silvério Marques, então general na reserva, ainda é mais interessante porque aborda o problema da guerra e do esforço económico que tal implicava. Clicar para ler.
Numa das páginas seguintes do jornal aparece também um artigo de António Guterres em que este tenta explicar que em 1973 havia "uma economia débil e distorcida na sua estrutura.", aplicando no artigo todos os clichés que o "socialismo democrático" usava e usa para explicar o que Portugal era antes de 25 de Abril- um país miserável, sem rumo e sem futuro...mas viu-se depois, em 1995, que rumo Guterres imprimiu ao país. Precisamente o rumo do abismo económico, segundo alguns analistas. O economista Eduardo Catroga disse em campanha eleitoral uma frase inesquecível: " a minha geração, nos últimos 15 anos só fez porcaria".
Tal e qual. Ou seja, a geração de Guterres e os últimos 15 anos começaram precisamente com esse expoente que tinha a Educação como paixão. Uma paixão assolapada que nos tem custado caro em desemprego de licenciados, com um Gago de se lhe tirar o chapéu. Um idealismo sem eira nem beira e que desaguou num pântano que o portentoso Guterres abandonou por uma sinecura que qualquer pessoa poderia ocupar.
Este é o retrato da nossa tragédia nacional e a razão profunda para a desgraça que vivemos: a esquerda destruiu-nos uma vez, duas vezes e fá-lo-á sempre que ocupar o poder porque é essa a a sua essência: desfazer em nome do bem. Sempre em nome dos pobrezinhos e da igualdade. E há muitos catedráticos que acreditam piamente nesta receita.
Numa das páginas seguintes do jornal aparece também um artigo de António Guterres em que este tenta explicar que em 1973 havia "uma economia débil e distorcida na sua estrutura.", aplicando no artigo todos os clichés que o "socialismo democrático" usava e usa para explicar o que Portugal era antes de 25 de Abril- um país miserável, sem rumo e sem futuro...mas viu-se depois, em 1995, que rumo Guterres imprimiu ao país. Precisamente o rumo do abismo económico, segundo alguns analistas. O economista Eduardo Catroga disse em campanha eleitoral uma frase inesquecível: " a minha geração, nos últimos 15 anos só fez porcaria".
Tal e qual. Ou seja, a geração de Guterres e os últimos 15 anos começaram precisamente com esse expoente que tinha a Educação como paixão. Uma paixão assolapada que nos tem custado caro em desemprego de licenciados, com um Gago de se lhe tirar o chapéu. Um idealismo sem eira nem beira e que desaguou num pântano que o portentoso Guterres abandonou por uma sinecura que qualquer pessoa poderia ocupar.
Este é o retrato da nossa tragédia nacional e a razão profunda para a desgraça que vivemos: a esquerda destruiu-nos uma vez, duas vezes e fá-lo-á sempre que ocupar o poder porque é essa a a sua essência: desfazer em nome do bem. Sempre em nome dos pobrezinhos e da igualdade. E há muitos catedráticos que acreditam piamente nesta receita.
