sexta-feira, julho 22, 2011

Conivências resseguradas?

Em Setembro de 2008 o jornal Sol, citando Bagão Félix, noticiava como motivo de preocupação, a ocorrência do seguinte fenómeno que contribuiu em muito para o descrédito que temos lá fora e para o estado calamitoso da nossa economia e principalmente a nossa moral pública. Poucos lhe deram atenção e os responsáveis pelos órgãos de supervisão do Estado desprezaram, se é que não hostilizaram, quem o denunciou. O tempo passou, veio dar razão a quem sempre a teve e quem era responsável então, nesses órgãos de supervisão, foi ficando nos seus lugares, em boa parte dos casos, mantendo os pequenos privilégios de Estado. Em Portugal é sempre assim: mostra-se o espantalho da "responsabilização democrática" e sempre que a mesma tem que ser equacionada os mesmos encolhem-se em silêncios cúmplices, voltando a bater na mesma tecla, sem que haja alguém que os aponte a dedo e diga: rua! Fora daqui! Cale-se!
Nessa altura o jornal fez uma resenha infográfica sobre o fenómeno. Clicar para ver.

2 comentários:

Miguel disse...

Só um pequeno reparo/correcção. Este tipo de noticias generaliza (veja-se o título). E não é verdade que o Estado esteja refém "dos advogados"...está é refém de algumas sociedades...que por acaso são sociedades de alguns advogados!!!

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Rui disse...

Boa José! Gostei de ver! Isto é que importa discutir, mais a situação dos detentores de 1000 cargos de gestão em empresas do PSI 20

O Público activista e relapso