"Trinta anos de jornalismo. Hoje começa mais uma etapa. Na direcção deste jornal nascido a 7 de Maio de 2009. Não vale a pena gastar espaço com lugares-comuns. Não vale a pena entrar em grandes filosofias.Mas faz todo o sentido afirmar que me sinto muito honrado por trabalhar com uma equipa notável, que resistiu a ventos e marés e esta pronta para enfrentar todos os desafios [para quem prometeu não entrar em lugares-comuns no parágrafo anterior, é obra]. E que conseguiu pôr de pé um diário de referência e de grande qualidade. Não faço promessas. Mas garanto que tenho um sonho. Vencer."
Vencer o quê? A "batalha da qualidade", com uma escrita assim? Com um título de primeira página que promete o que não dá no interior, ou seja a explicação da tal "razia"?
O termo "razia" remete imediatamente para o jornalismo desportivo. Mas...Ribeiro Ferreira não foi isso mesmo, um jornalista desportivo? A modalidade será esta?
Espero sinceramente que o i vingue nas vendas. Que se aguente no panorama da imprensa nacional. Mas pressinto que não vai lá com mais este jornalista desportivo que deu em director de jornal.
O problema do jornalismo português é um problema intrínseco à qualidade dos jornalistas que o produzem e cuja densidade cultural é fácil de perceber e explicar: ou são de esquerda com toda a idiossincrasia e todos os lugares-comuns que foram acumulando na mentalidade que os consome; ou são assim-assim, nem carne nem peixe e portanto ornitorrincos culturais, sem eira nem beira, mas com referências no meio ambiente. Que é de esquerda como sempre foi, desde há mais de trinta anos a esta parte. Temos mais uma tragédia cultural a acrescentar à outra, económica. E que lhe deu o alento principal.
PS às 23:20:
O problema do jornalismo português é um problema intrínseco à qualidade dos jornalistas que o produzem e cuja densidade cultural é fácil de perceber e explicar: ou são de esquerda com toda a idiossincrasia e todos os lugares-comuns que foram acumulando na mentalidade que os consome; ou são assim-assim, nem carne nem peixe e portanto ornitorrincos culturais, sem eira nem beira, mas com referências no meio ambiente. Que é de esquerda como sempre foi, desde há mais de trinta anos a esta parte. Temos mais uma tragédia cultural a acrescentar à outra, económica. E que lhe deu o alento principal.
PS às 23:20:
O novo dono do “I”, Jaime Antunes, estabeleceu um prazo de cinco meses para o diário, que vende em média 8500 exemplares por dia, se reestruturar e subir as vendas.
"O processo tem de ser rápido. O mercado não está fácil. Estabeleceu-se um prazo de quatro ou cinco meses e, até lá, temos de concretizar uma mudança", disse o gestor em entrevista ao Jornal de Negócios.
Para Jaime Antunes, a redução de custos é uma prioridade. Neste sentido, a nova equipa vai fazer um “ajustamento de pessoal” e deixar de pagar aos seus colunistas, pelo menos, durante o período de reorganização.
Comentário: não vai conseguir. Este director é pior que o anterior e ambos são piores que o primeiro. Jaime Antunes é anda pior que todos eles...pior no sentido de não ter qualidade para um journalismo "gourmet". É mais bacalhau quer alho.
6 comentários:
Antigo amigo, quando nos encontraremos de novo?
Lemos da Costa
Quando quiser, onde quiser. Os amigos nunca são antigos. Ou são ou não são...e um almoço ou lanche ou jantar ou whatever é sempre um bom pretexto.
Ando com saudades, também, de falar com um certo MCR.
'i' de crise,
de falta de nível
Os clientes do BPP vão ficar a arder outra vez...
Você bate contra os jornalistas desportivos, lá saberá porquê. Eu nem sabia, nem vejo indicação disso pelos links deixados, que ARF o fosse.
Tem razão no mau início do novo director. E obrigado por me dar a conhecer essa faceta da reprovação deontológica. Além de memória, o jose tem um bom arquivo e digital!
Só bato contra os jornalistas desportivos porque são adeptos do meia bola e força.
E o jornalismo de qualidade é mais do género do Eusébio, do Pelé ou do Maradona.
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