O Governo decidiu "o corte total dos subsídios de férias e Natal", para o próximo ano.
A medida de austeridade que afecta de modo relevante e colossal ( o adjectivo é para repetir) tem um custo para o Governo: daqui para a frente não se tolerará qualquer sinal de desperdício e regalias injustificadas. E são muitas as que têm de ser cortadas, a começar pelos políticos, claro está.
Se os sacrifícios são para toda a classe média que paga impostos será intolerável ler ou saber coisas acerca de escândalos avulsos que provavelmente irão aparecer, porque há "na política" quem ache que os sacrifícios são para os outros e que uma regalia aqui ou ali não faz mal nenhum. Há entre certos políticos que enriqueceram de modo oportuno por estarem na política e nada mais fazerem ou saberem fazer, em consultadorias e outras mordomias para inglês ver, quem pense que estes pequenos privilégios pouco ou nada contam porque são uma gota no oceano e ninguém repara. Engano crasso! Cuidado!
Para começar, enumero apenas uma: o subsídio que os governantes recebem a título de compensação por viverem fora do local onde trabalham ( em Lisboa) e que foi aumentado ignobilmente pelo último governo do Inenarrável que mais tarde ou mais cedo prestará contas, tem de ser reduzido drasticamente. Pelo menos 50% para baixo. E se o não fizerem podem limpar as mãos à parede com o apelo aos sacrifícios para todos.
3 comentários:
Pois é. Primeiro precisavam de dar o exemplo e só depois podiam ter moral para pedirem sacrifícios.
Por mim, estes tipos estão riscados.
O oportunismo é sempre este- vá de cortar em quem menos bufa e fazê-lo a magote porque compensa e não se toca nos privilégios políticos.
Só pergunto:
E se os portugueses que assumiram compromissos de boa-fé com os bancos, agora propuserem a redução das suas obrigações em 20%, como vai reagir o governo em sua defesa?
José já coloquei o seu apelo no meu blog.
Cumprimentos
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