quarta-feira, outubro 26, 2011

Trabalhos a mais na Justiça

RR:
"O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) quer saber a quem se destina a verba de 13 milhões de euros para horas extraordinárias prevista no Orçamento do Estado do Ministério da Justiça.
“Eu não sei para onde vão essas horas extraordinárias porque, claramente, para os tribunais não vão”, assegura António Martins, em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.
“Nenhum juiz, nenhum procurador, nenhum oficial de justiça ganha horas extraordinárias. Uma das características é de que não há, propriamente, um horário de trabalho nem horas extraordinárias nos tribunais. Não sei qual é a explicação”, refere. "

Tal como refere António Martins, o dinheiro para trabalho suplementar não se destina a ninguém dos tribunais. Portanto, uma ou várias destas entidades "tuteladas" pelo ministério será a destinatária dos suplementos:

Direcção-Geral da Política de Justiça
Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça
Secretaria-Geral do Ministério da Justiça
Polícia Judiciária
Direcção-Geral da Administração da Justiça
Direcção-Geral dos Serviços Prisionais
Direcção-Geral de Reinserção Social
Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios
Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, I. P.
Custas Judiciais ( nem sabia que havia uma entidade especificamente designada para este efeito...)
Apoio Judiciário ( idem)
InInstituto das Tecnologias de Informação na Justiça, I. P.
Instituto dos Registos e do Notariado, I. P.
Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P.
Instituto Nacional da Propriedade Industrial, I. P.
Centro de Estudos Judiciários
Comissão de Protecção às Vitimas de Crime

A quem vai sair a taluda?

3 comentários:

Miguel disse...

Penso que o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, I. P. te a seu cargo:
- Custas Judiciais
- Apoio Judiciário

Não me parece que existam estas duas últimas entidades.

josé disse...

Pois...mas têm ambas endereço de correio electrónico. Daí...

Floribundus disse...

o homúnculo esfalfa-se tanto a falar
que parece não ter tempo nem para trabalhar