A Procuradoria-Geral da República anunciou esta quarta-feira que não vai reabrir o inquérito que arquivara anteriormente, referente à licenciatura do ex-primeiro-ministro José Sócrates.
A decisão ocorre depois de o advogado do ex-reitor da Universidade Independente (UNI), onde o antigo governante concluiu a licenciatura, ter solicitado, há cerca de duas semanas, a reabertura do processo, alegando ter na sua posse novos dados sobre o caso.
Hoje, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), através da Procuradoria-Geral da República, veio recusar essa possibilidade, remetendo para o artigo do Código do Processo Penal no qual se estabelece que a reabertura de um processo só pode ocorrer "se surgirem novos elementos de prova".
Estou para ler os fundamentos do despacho que recusa a reabertura de inquérito. Devem ser impressionantes. Só espero que não façam lembrar um outro despacho da autoria de Rodrigues Maximiano, sobre o caso do fax de Macau...
7 comentários:
há quem pense que não lhe permitem compromissos assumidos
estamos entregues aos ratos
Em Portugal dizem que é independente.Na prática,quando são muitos os cães,os pintos,os bodes ,as capachas e poucos os homens e mulheres é mais servil que a mais servil das serviçais.
Cambada de frouxos e covardes: nunca é de mais evocar Judite, por uma vez, quando acusou Noronha do que ele foi e é - menos que um frouxo - http://www.joshuaquim7.blogspot.pt/2012/04/judite-afronta-indecencia-e-insanidade.html
O despacho deve ter sido feito numa extensão procedimental, porque o processo já levou caminho (ou tesouradas) e deve ter sido entregue ao "estudante" de Paris.
É mais do mesmo. Mas o que seria de esperar? Depois de tanta asneira praticada pelo pgr e pela directora do dciap agora só resta a fuga em frente
Ai José!
Não o ataquem, coitadinho! E os outros, ficavam de fora?
Não sei, mas dá a impressão que acabaram de reconhecer oficialmente que aquilo foi uma festa grupal da qual o tal fez parte.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/advogado-que-pediu-inquerito-a-socrates-incorre-em-crime
De facto, muitos e de vários quadrantes devem ser os políticos que tiraram as suas licenciaturas, mestrados e afins, em condições semelhantes. Só assim percebo porque é que a oposição não aproveitou e explorou mais esta situação. Os telhados de vidro, neste âmbito, devem ser politicamente transversais e, por isso, muito poucos são os que atiram pedras.
sempratento:
É isso exactamente o que penso e essa a razão para a anomia.
Uma pouca-vergonha generalizada.
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