O ex-presidente da Parque Escolar, João Miguel Sintra Nunes, neste momento a ser ouvido na comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, garante que tudo o foi feito "teve o aval do Ministério das Finanças".
O caso Parque Escolar surgiu depois de o Tribunal de Contas ter detetado despesas e pagamentos ilegais no montante de cerca de 500 milhões de euros relativos a 34 contratos da empresa não submetidos a visto.
As despesas e os contratos foram realizados nos anteriores governos liderados por José Sócrates.
As Finanças agora são o equivalente ao tribunal de Contas e a ilegalidade denunciada fica ressalvada pelo tal aval. Quem o deu? O ministro em pessoa? E que tipo de aval? Sobre as tais ilegalidades?
É caso para investigação e responsabilização pessoal por actos lesivos do interesse público. Estes gestores são sempre os melhores do mundo até se descobrirem estas coisas. De repente deixam de ter responsabilidade que passa para outros mais acima, políticos cuja responsabilização está proibida pelos costumes politicamente correctos de impedir a "judicialização da política". Esses gestores de truz, claro, só cumpriram ordens e nem sabiam o que andavam a fazer.
De repente apresentam-se como inimputáveis quando antes eram os maiores gestores que poderia haver. E por isso ganhavam o que entendiam como merecido. Era vê-los nos carros escuros de marca alemã, sempre engravatados para a função...de irresponsáveis.
Que miséria de país!