
jornal i de hoje, em primeira página e desenvolvimento na 26: "superjuiz Carlos Alexandre. PGR abre inquérito a violação do segredo de justiça." Hoje, porém, sem editorial do senhor Eduardo Silva, de folga.
A notícia é...nenhuma, a não ser requentada de uma outra anterior, de terça-feira passada em que a jornalista Sílvia Caneco (co- autora de "Sacanas com lei") quase pedia ao CSM para intentar um processo de inquérito ao "superjuiz", por causa de um video quase pirata em que aquele aparecia a falar sobre a sua terra e tradições.
Agora, a notícia é a "violação de segredo de justiça" cujo alvo, eventualmente propositado, é deixado no título como que em suspenso. Ninguém, ao ler o título da notícia de primeira página, descortina quem é o suspeito de tal crime, mas o nome do "superjuiz" associado à abertura de inquérito encarrega-se de falar por si.
Por isso mesmo, a jornalista sugere novamente o que pode suceder: "será preciso averiguar ´quem passou informação secreta de entre aqueles que tiveram acesso aos processos.` E por arrasto, ( sic) também o autor da denúncia poderá ser investigado, uma vez que Carlos Alexandre era um dos conhecedores do processo."
É este o efeito do caneco, repenicado do de terça-feira passada.
Resta saber o que move este jornalismo. Nada de bom, parece-me. E um sinal de movimentação acelerada de preocupados.