sexta-feira, abril 27, 2012

Ramalho Eanes em entrevista à RTP

Entretanto e para quem quiser ver, aqui fica a ligação ao video da entrevista de Ramalho Eanes a Fátima Campos Ferreira.

Ainda bem que há portugueses assim.

E para quem quiser ver uma análise marxista do nosso capitalismo das últimas décadas, pode ver o video montado por partidários do Bloco de Esquerda sobre "Os Donos de Portugal".

O BE e a esquerda em geral, com o PCP sabem diagnosticar. Falta-lhes é ideário para resolver os problemas sem ser da pior maneira, a do empobrecimento generalizado, da repressão política, da falta de liberdade que não seja a deles, a censura descarada, numa palavra, a Ditadura. No caso, de uma suposta classe operária ou equivalente.
Uma miséria nunca vem só. E na Esquerda portuguesa a miséria é o sempiterno "ódio aos ricos". A luta de classes nunca foi abandonada pela Esquerda portuguesa e a história que contam do capitalismo nacional  é a História factual da nossa desgraça.
A Esquerda portuguesa vingou-se desse capitalismo em alguns meses entre 1974-75. Decapitaram o capitalismo que nunca mais foi o mesmo. E isso foi a nossa desgraça.
A Esquerda portuguesa quer outro 25 de Abril para repristinar o PREC. Desgraça em cima de desgraça é o que nos prometem, seguramente. Já sonham com outra Revolução...
Nada aprenderam e nada esqueceram.

8 comentários:

Anónimo disse...

Esta frase de Manuel Alegre, como as de outros socialistas, de forma mais ou menos tímida, diz tudo sobre o seu conceito de democracia: "Já estamos a bater no fundo do poço! Pode ser outra vez tempo de grandes explosões sociais
"

Para tachar novamente, qualquer explosão serve. Faço questão de deixar aqui a minha opinião de modo muito claro: esta gente é um perigo para Portugal.

Floribundus disse...

para os fascistas do ps, pcp e be
o rectângulo não interessa

Karocha disse...

Pois!!!

Streetwarrior disse...

Boa Floribundos...não se esqueceu de ninguém?
E logo esses...tão preocupados com o rectangulo...com o cubo e o triangulo equilatro, se me faço entender!
A mão que dá comer aos pombos é só uma, e o filme " Os Donos de Portugal " prova-o.
E José, a pouca vergonha que o filme expôe, nada tem a ver com direitas ou esquerdas mas sim com CRIME.
Corrupcção, clientelismo, trafico de influencias, lobbying e por ai fora.
O Poder bem pode saltar da Esquerda para a Direita que " a grande Familia " não se importa...enquanto não alterarem o modelo de sistema monetário, a dança da cadeira é o que menos importa.
QUANDO O $$$$ FALA....A VERDADE CALA!

zazie disse...

O filme dos donos de Portugal é a prova que não existe direita em Portugal.

É um panfleto de agit prop tremendo e bem-feito.

Não existe propaganda inversa nem sequer desmontagem desta.

É um facto que a escardalhada tem tarimba na identificação dos males sociais. Daí a usá-los para a agenda comunista vai um passo.

Demasiado fácil quando o resto é o vazio ou a carapuça tão enfiada que nem permite resposta.

O José, por aqui, faz o que mais ninguém faz.

E isso socialmente não chega.
O nosso azar é este- espelhado neste post e nestes 2 vídeos.

zazie disse...

E não é só nisto. Mesmo internacionalmente a esquerda deitou a mão a poderosos meios sociais que mais ninguém usou.

Estou a pensar nas ONGs. Depois a propaganda é a arma mais poderosa e nisso são imbatíveis- até porque o inverso- o bom-senso, nunca foi agit prop.

zazie disse...

Quanto ao modelo monetário é perfeitamente socializante.

E era com isso que se devia esfregar a fuça destes falsos defensores de mais riqueza social a 500 à hora para todo o mundo.

Porque foi com base nesse lema que o liberalismo internacional lhes deu a esmola.

Vivendi disse...

Sábias palavras Zazie!
Concordância total.

Agora não há na direita um projeto de sociedade e esse é o grande problema a sociedade é dominada pela agenda da esquerda.

Há direita não existe uma força materializada na sociedade, na cultura, na linguagem popular, no sistema educacional, nos media, na forças de segurança publica, no estado.

A direita está apenas a assistir aquilo que sempre soube que ia acontecer a Portugal.

A obscenidade do jornalismo televisivo