As televisões divulgaram agora mesmo que o senhor Júlio Monteiro, tio do primeiro-ministro, comunicou outra vez ao país o teor da conversa com o senhor Smith, para influenciar a atenção do sobrinho ministro.
Ninguém vê isto como um tráfico. Antes como uma espécie de troca de impressões entre familiares, um dos quais ministro, sobre um assunto que poderia ser resolvido por este e foi. Coisa banal, comum e sem problema.
Afinal, a conversa que manteve com Charles Smith, mencionava dinheiro. Milhões de euros ou escudos, que eram pedidos por alguém para o licenciamento. Um certo escritório de advogados, parece. Estes reduziram-se ao mais completo mutismo.
Por causa disso, Júlio Monteiro, indignado, telefonou ao sobrinho, dias depois. Para o avisar da tramóia. E avisou, mostrando-se agora orgulhoso de ter sido patriota.
O sobrinho, ao telefone, disse-lhe que essa exigência de tanto dinheiro, era inadmissível e mostrou-se indignado, como só um ministro pode mostrar-se.
E foi aí que lhe sugeriu para eles, os do Freeport, marcarem uma reunião com ele, para tratarem do assunto. Da reunião nada se sabe, parece que nem existiu.
E foi assim, Ah! Ainda há o caso de o primo do ministro, enviar um e-mail ao Freeport a pedir batatinhas. Das grandes. E houve uma resposta. Explicação? O primo precisava de facturar umas coroas e por isso, o caso prometia. Parece queo Freeport nada deu. Ou deu? Não sabemos.
O que sabemos é que há pessoas que gostam de comer as papas na cabeça dos outros.
O Nicolau do Expresso até já diz que o tio é um tonto. Pudera!
Ninguém vê isto como um tráfico. Antes como uma espécie de troca de impressões entre familiares, um dos quais ministro, sobre um assunto que poderia ser resolvido por este e foi. Coisa banal, comum e sem problema.
Afinal, a conversa que manteve com Charles Smith, mencionava dinheiro. Milhões de euros ou escudos, que eram pedidos por alguém para o licenciamento. Um certo escritório de advogados, parece. Estes reduziram-se ao mais completo mutismo.
Por causa disso, Júlio Monteiro, indignado, telefonou ao sobrinho, dias depois. Para o avisar da tramóia. E avisou, mostrando-se agora orgulhoso de ter sido patriota.
O sobrinho, ao telefone, disse-lhe que essa exigência de tanto dinheiro, era inadmissível e mostrou-se indignado, como só um ministro pode mostrar-se.
E foi aí que lhe sugeriu para eles, os do Freeport, marcarem uma reunião com ele, para tratarem do assunto. Da reunião nada se sabe, parece que nem existiu.
E foi assim, Ah! Ainda há o caso de o primo do ministro, enviar um e-mail ao Freeport a pedir batatinhas. Das grandes. E houve uma resposta. Explicação? O primo precisava de facturar umas coroas e por isso, o caso prometia. Parece queo Freeport nada deu. Ou deu? Não sabemos.
O que sabemos é que há pessoas que gostam de comer as papas na cabeça dos outros.
O Nicolau do Expresso até já diz que o tio é um tonto. Pudera!
13 comentários:
País de brincadeira ! Só mesmo noutro continente !
A porcaria é tanta, que estou de acordo com o José, vai rebentar.
Eh, eh, dizem que o primo já emigrou... Isto vai!
Só cheguei a casa agora, quase meia noite. Por isso ouvi o clone de Sócrates na TSF, num recorte da entrevista na SicN.
Sou assaltado pela seguinte interrogação.
Se as suspeitas de corrupção ou de tráfico de influência incidem sobre José Sócrates, o cidadão José Sócrates, por factos praticados quando era ministro do ambiente, o que tem o tal clone Silva Pereira a ver com o assunto?
E já agora, deslocou-se à televisão no seu carro pessoal ou no carro do Governo, que é portanto tanto meu como dele?
Ou será que eles são o Estado e o Estado se resume a eles.
Sempre que esta escumalha utiliza bens públicos para tratar de assuntos privados, de que espera o MP para fazer alguma coisa?
Será que o crime de peculato se aplica a simples presidentes de junta?
O sr. engenheiro vais continuar a utilizar bens públicos para se defender das sucessivas ilegalidades que cometeu ou que cometeram por ele?
No Jornal 2 da RTP-2 de 24-1-2009 o tio do "inginheiro" disse que quem enviou o e-mail foi o seu filho mais velho, que por "acaso" agora está na China ....
Será que temos acordo de extradição com a China?
Caro José
Perdoe-me a publicidade a este post:
http://paramimtantofaz.blogspot.com/2008/06/o-menino-vale-ouro.html#links
A causa, a nossa, é a mesma e não é a deles, dos vitais e que tais...
Tino,
muito educativo esse link, já não me recordava dessa reportagem da FOCUS, o livro nunca li e nunca irei ler !
não resisto a partilhar este excerto da pagina principal desse blog :
" P.S. - Por que razão não há pombos no Freeport? É para não ter de se ouvir: "corru... pto, corru... pto".
Também tenho essa revista...tem informação desactualizada quanto a valores de imóveis.
Depois disso houve quem fizesse melhor as contas.
Grande amigo meu o Fred.
Tem dias que me estatelo a rir com ele e depois telefona-me e rimo- nos que nem uns perdidos :-)
José
Você ainda chega a Guarda-Mor da Torre do Tombo.
Já agora, fui ler a Causa do Vital e os posts sobre as Luvas Freeport são pérolas da demagogia socratina.
Há quem coleccione selos. E com menores custos, porque o espaço que ocupam é bem menor.
Tenho aí uns artiguitos sobre escritórios de advogados, com fotos.
É esse o ponto da questão. A resolução do problema.
Mas são arquivos dispersos.
O Costa, controleiro do MJ está na RTP2. Parece o Padrinho a dizer piadas sobre a autonomia do MP e sobre a não ingerência da investigação criminal.
Dava para rir se isto não fosse tão sério.
Se houver maneira de ver em diferido, vejam.
Vou prá caminha que a vida real não é esta palhaçada.
Enviar um comentário