terça-feira, janeiro 06, 2009

A normalidade da discrição

Sobre o caso Esmeralda, também Ana Filipa, muito se escreveu, há dois anos. Até por ali.

O que espanta, agora, não é que pouco se escreva, como se denota em certas perplexidades avulsas. É precisamente que se tenha escrito tanto, há dois anos atrás. E continue a escrever, confundindo os interesses com a vontade de crianças. Ainda por cima, sem a conhecer.

Daí que pouco haja , ou deva dizer, quem não conhece os intervenientes, os procedimentos, os relatórios, as pessoas concretas que lidam com o caso concreto, no seio das instituições e junto dos interessados.

De resto, tomar partido, num caso destes, releva da habitual propensão para julgar, em função de causas e pessoas afins. Com a razão substituída pela emoção das causas particulares que podem ser próximas.
Um caso destes, ainda não deve ser da literatura.

Questuber! Mais um escândalo!