O Ministério Público junto do Tribunal Constitucional (TC) tem em curso uma fiscalização aos rendimentos obtidos por José Sócrates enquanto foi primeiro-ministro, entre 2005 e 2011.
Como chefe do Governo, José Sócrates ganhou mais de 600 mil euros, mas nunca declarou ao TC poupanças nem contas bancárias à ordem com saldo superior a 24 250 euros, como obriga a Lei 4/83, relativa ao controlo da riqueza dos políticos.
A viver em Paris desde Setembro, sem qualquer actividade remunerada conhecida, Sócrates, que também não pediu a subvenção vitalícia a que tem direito, estará a viver de poupanças. Agora, poderá ter de fornecer ao Ministério Público, no âmbito dessa fiscalização, as contas à ordem com saldo superior a 24 250 euros, equivalente a 50 salários mínimos.
O controlo dos rendimentos de Sócrates, assim como dos restantes governantes, insere-se no combate à corrupção, através das leis 19/2008 e 4/83. Por essa via, pretende-se comparar o rendimento declarado quando iniciou as funções de primeiro-ministro, em 2005, com o ganho apresentado após a saída do cargo, em 2011.
Como chefe do Governo, José Sócrates ganhou mais de 600 mil euros, mas nunca declarou ao TC poupanças nem contas bancárias à ordem com saldo superior a 24 250 euros, como obriga a Lei 4/83, relativa ao controlo da riqueza dos políticos.
A viver em Paris desde Setembro, sem qualquer actividade remunerada conhecida, Sócrates, que também não pediu a subvenção vitalícia a que tem direito, estará a viver de poupanças. Agora, poderá ter de fornecer ao Ministério Público, no âmbito dessa fiscalização, as contas à ordem com saldo superior a 24 250 euros, equivalente a 50 salários mínimos.
O controlo dos rendimentos de Sócrates, assim como dos restantes governantes, insere-se no combate à corrupção, através das leis 19/2008 e 4/83. Por essa via, pretende-se comparar o rendimento declarado quando iniciou as funções de primeiro-ministro, em 2005, com o ganho apresentado após a saída do cargo, em 2011.
Ainda mais notável é que nenhuma das estações de tv e nomeadamente os serviços informativos se interessou em saber mais pormenores sobre a vida de um emigrado em Paris que tem pedido insistentemente que "não se esqueçam dele porque ele também não se esquecerá."
Pode estar certo, José Sócrates: nós por cá todos bem e não nos esquecemos da sua figura inenarrável como governante. Pode acreditar que será bem lembrado sempre que for preciso. E tem-no sido, recentemente, em audiências de tribunais e sempre pelos mesmos motivos: a gestão de dinheiros públicos e outras minudências milionárias.