Conta o Correio da Manhã de hoje que António José Morais, professor de José Sócrates na Univ. Independente depois de o ter sido no ISEL, disse duas ou três coisas em julgamento e sob juramento ( é testemunha) que merecem comentário.
A primeira foi a de que "não teve qualquer interferência na documentação entregue por Sócrates para ingressar na UnI". A juíza confrontou-o então com o boletim de matrícula daquele, parcialmente preenchido pelo professor Morais.
Este embatucou e não conseguiu explicar o facto. Portanto, tomemos o caso como uma pura mentira, em julgamento.
A segunda foi a de que António Morais explicou em audiência como conheceu José Sócrates: só o conheceu no ISEL ( tal como José Sócrates já dissera ao tempo, numa entrevista) e o modo particularmente pitoresco da coisa, "entro na sala de aula e reparo numa personagem que conhecia da tv."
Foi assim, mas quem sabe melhor como tudo se passou, é a ex-mulher de António Morais que responde criminalmente com o mesmo pela prática de crimes de branqueamento de capitais, em julgamento que está suspenso à espera de documentos das ilhas off-shores...
Tenho para mim que essa é mais uma mentira. E das grossas. Mas, como dizia um amigo meu, mentir em tribunal não é pecado. É apenas crime...
2 comentários:
Houve um caso em que o próprio crime continuou a decorrer durante o julgamento, negado mas facilmente comprovável. O sistema fica à espera de nova queixa, mas acho de deveria actuar de modo autónomo e proactivo. Não é por nada, mas era só uma intercepção de comunicações.
Assisti aos seguintes depoimentos de três testemunhas que mentiram em tribunal:
1. Uma jovem de 15 anos mudou de opinião em relação às declarações prestadas na fase instrutória afirmando que o fizera por ordem da mãe;
2. A mãe da jovem jurou ter assistido aos factos às 17h e que voltara depois das 20h quando se provou que os mesmos ocorreram entre as 19 e as 19h30;
3.Uma outra disse ter estado no local do crime, escondida no banco de trás dum carro, ficando provado que mentiu.
Sabem o que lhes aconteceu?
1. O depoimento da jovem foi considerado pelo delegado do MP como determinante e corajoso,
2. O depoimento da mãe da jovem foi relevante para condenar o arguido;
3. Nada aconteceu à outra.
Que pode fazer o arguido?
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