Conta o Correio da Manhã de hoje que António José Morais, professor de José Sócrates na Univ. Independente depois de o ter sido no ISEL, disse duas ou três coisas em julgamento e sob juramento ( é testemunha) que merecem comentário.
A primeira foi a de que "não teve qualquer interferência na documentação entregue por Sócrates para ingressar na UnI". A juíza confrontou-o então com o boletim de matrícula daquele, parcialmente preenchido pelo professor Morais.
Este embatucou e não conseguiu explicar o facto. Portanto, tomemos o caso como uma pura mentira, em julgamento.
A segunda foi a de que António Morais explicou em audiência como conheceu José Sócrates: só o conheceu no ISEL ( tal como José Sócrates já dissera ao tempo, numa entrevista) e o modo particularmente pitoresco da coisa, "entro na sala de aula e reparo numa personagem que conhecia da tv."
Foi assim, mas quem sabe melhor como tudo se passou, é a ex-mulher de António Morais que responde criminalmente com o mesmo pela prática de crimes de branqueamento de capitais, em julgamento que está suspenso à espera de documentos das ilhas off-shores...
Tenho para mim que essa é mais uma mentira. E das grossas. Mas, como dizia um amigo meu, mentir em tribunal não é pecado. É apenas crime...