Otelo Saraiva de Carvalho continua a dar-lhe...e a burra a fugir.
Para o "Capitão de Abril", tal como o que se passava com o governo socialista liderado por José Sócrates, com atual executivo "há esta submissão grande em relação à grande potência atual da Europa que é a Alemanha", com "uma perda de alta soberania" de Portugal.
"Esta perda de soberania é tão marcante que, foi por isso que eu disse, estão a ser atingidos limites. Quando esses limites forem ultrapassados... E aqui, nesta ligação constitucional das Forças Armadas ao povo, com as Forças Armadas ao lado do povo, em defesa do povo português, aí de facto as Forças Armadas terão que atuar", sustentou.
Para Otelo Saraiva de Carvalho essa atuação das Forças Armadas passaria por "uma operação militar que derrube o Governo que está" em funções.
"Mesmo apesar de eu saber que o Governo foi eleito. Mas foi eleito em que condições? E atualmente há satisfação dos portugueses em relação ao poder que foi eleito? E se houver outras eleições haverá satisfação? Não!", responde aquele que foi um dos protagonistas da revolução democrática do 25 de Abril, em 1974.
Otelo quer outro happening como em 1974 e insiste na ideia já peregrina de refazer a revolução. Tem saudades dos velhos e bons tempos em que autorizava a passagem de mandados de captura, em nome do COPCON e eventualmente em branco, para as "boas mãos" preencherem. No dia 29 de Setembro de 1974 foi um ver se te avias com dezenas de fassistas presos, tipo Artur Agostinho e outros perigosos contra-revolucionários que lideravam uma conspiração para depor o poder conquistado pelas armas do MFA e apoiado pelo povo em aclamação, como no tempo da Idade Média de João das Regras.
Otelo era então um militar "bem intencionado", um porreiraço, compincha num MFA de compadres de armas, com um Vasco Lourenço de patilhas e um Vítor Alves de pera. Os antigos compinchas ainda hoje o desculpam nas enormidades que profere e dislates que produz. Tal como um Eusébio, para os aficionados da Revolução de Abril, Otelo mantém-se à tona da água da notoriedade pelo que fez em meia dúzia de meses em 1974. Os demais lembram-se bem de mais do que aconteceu depois.
Otelo em 1974 acreditava num país político como uma Suécia, social-democrata e próspera, eldorado imaginário de quem nunca vira outra coisa. Em poucos meses de doutrinação avulsa, passou da social-democracia ao populismo comunista, depois da visita a Cuba e em meia dúzia de anos, depois de visita à Líbia, abraçou a causa da revolução popular pelas armas e atentados espúrios, para vingar a "opressão do povo".
A ideia genéria de povo ficou-lhe no bestunto como leit-motiv de todos os protestos. A democracia de Otelo é uma ficção. A Revolução inconsequente uma fixação.
O povo de Otelo não existe, por isso mesmo. É apenas um conjunto de desiludidos que não logrou reverter o sistema de poder que afinal de contas nunca depuseram.
Otelo é uma ficção para os ainda militares de Abril e um pesadelo para a pequena-burguesia generalizada. Otelo, actualmente, é apenas um estorvo mediático que não diz coisa com coisa.
14 comentários:
«Tal como um Eusébio, para os aficionados da Revolução de Abril» , morri de rir ....
:-)))
Otelo, a coerência de um militar vs. incoerência de um cidadão. Assim mesmo, o Otelo e as suas utopias.
Mas de uma coisa não o podem acusar: ter usado o poder (que teve) para enriquecer à custa do povo. O contrário, já muitos dos seus maoires criticos não o podem dizer.
O «pobretanas» podia começar a revolução abdicando da reformazita de coronel...
S. T.:
É crime, ou anti-ético viver da reforma que resultou da sua actividade profissional?
Coisa feia, a inveja!...
Otelo tem sorte em não ser feito aquilo que preconiza para os políticos. A sua responsabilização pelas más políticas. Quanto à perda de soberania, bem, lendo a história percebe-se quando é que Portugal perdeu soberania para uma das potências da época. A URSS.
Carlos , eu disse que é anti-ético viver da reforma ? Se o facciosismo pagasse imposto o senhor dava um alento à colecta ...
De facto Otelo se tivesse tido o azar de nascer no Cambodja, hoje estaria a ser julgado por crimes contra a humanidade.
S. T.,
Para falar com verdade, S.T. não disse nada. Ou seja: coisa assim corriqueira, sem nexo, ou como piada de latrina - não vale mesmo nada.
Já lamentei o facto de me ter dado vontade de urinar ao mesmo tempo.
http://www.tena.pt/homens/
;-)
( pede já a tua amostra grátis , eu sei o que te convém...)
Oh pá,
Eu...é mais gajas!
Não me parece...pá.
Fica lá com as tuas dúvidas, que eu fico com as minhas certezas.
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