Anabela Neves, uma repórter de tv entrevistou há pouco Paula Teixeira da Cruz e fez-lhe perguntas sobre a "judicialização da política", um chavão que vai entrando no discurso corrente do jornalismo tipo para quem é bacalhau basta.
A repórter Anabela Neves, um exemplo flagrante deste tipo de jornalismo, ouviu várias vezes a ministra da Justiça dizer que tal conversa é verbo de encher e que se destina a enganar as pessoas, frisando que não havia qualquer fenómeno desse tipo e que pelo contrário, até há pouco tempo o que se notou foi a influência de políticos na justiça.
A repórter Anabela Neves ainda assim não desarmava e repetia argumentos, como que a refutar tal entendimento, apontando factos que aparecem todos os dias e acontecimentos relacionados com julgamentos e com o nome do antigo primeiro ministro.
Este tipo de repórteres que papagueiam ideias avulsas e alheias encomendadas por entalados são a praga do jornalismo português.