Hoje,alguns estudantes de 1962 comemoram um dia especial: aquele em que tentaram provocar o governo da época, por discordarem do regime, com um forte apoio dos comunistas e esquerda em geral.
Os líderes conhecidos são hoje figuras públicas desta democracia e que fizeram carreiras à sombra do novo regime, tendo como exemplo máximo Jorge Sampaio. Sem esse activismo político contra o regime de Salazar/Caetano seriam cidadãos comuns, como os demais. E no entanto, o que queriam os então estudantes, do regime de Salazar? A mudança política, sob a capa da comemoração do Dia do Estudante.
Em 1962 já tinha começado a guerra no Ultramar e o regime apertava o controlo porque no início do ano houvera um assalto a um quartel, em Beja, chefiado por João Varela Gomes. A oposição comunista movimenta-se em subversão e o movimento estudantil dava eco a estas lutas políticas de esquerda.
O regime defendia-se com a legalidade vigente e para tal, nas comemorações do Dia do Estudante que se estendiam de 24 a 26 de Março ( hoje nem há disso...), foram proibidas manifestações sob a forma de comemorações e sempre que tal acontece o poder, principalmente o autoritário, manifesta-se como sabe: com violência e carga policial.
Foi o que aconteceu em Lisboa e Coimbra nesses dias de 1962. Houve prisões, luta estudantil e o reitor da Universidade de Lisboa, Marcello Caetano, estava do lado dos estudantes, objectivamente contra os duros do regime de Salazar. Autorizou a comemoração do Dia, depois desses confrontos, mas foi desautorizado pouco depois pelo regime e demitiu-se da reitoria.
O próprio Salazar lhe escreveu a lamentar tal atitude porque " ninguém sabe o que a Nação pode exigir-lhe em determinado momento e os serviços passados lhe imporão a si próprio."
Esta história alternativa à que se conta hoje nos media dominados pelo sistema que os antigos estudantes impuseram ao país, com um controlo da informação pela esquerda, em boa parte jacobina, é a verdade histórica.
A que Jorge Sampaio e Eurico Figueiredo, outro dos estudantes de Lisboa, não contam. Porque tal lhes estraga o brilho que tiveram e lhes desvaloriza o papel que vieram a ter no país, cujo estado lastimoso e de bancarrota nos legaram.
Para isso podem muito bem limpar as mãos às paredes universitárias, pelo que fizeram depois.
Aditamento em 25.3.2012:
Jorge Sampaio foi entrevistado pelo "Professor Marcelo" na TVI e afinal contou a História como ela se passou. Ainda bem, mas não deixa de ser responsável pelo que fez na Democracia que ajudou a implantar como regime. Mas...é preciso não esquecer que Jorge Sampaio e os outros que nomeou ( Vítor Wengorovius, Galvão Teles, etc) fundaram o MES que no início era nada mais nada menos do que um partido de extrema-esquerda mais comunista que o PCP...
Os líderes conhecidos são hoje figuras públicas desta democracia e que fizeram carreiras à sombra do novo regime, tendo como exemplo máximo Jorge Sampaio. Sem esse activismo político contra o regime de Salazar/Caetano seriam cidadãos comuns, como os demais. E no entanto, o que queriam os então estudantes, do regime de Salazar? A mudança política, sob a capa da comemoração do Dia do Estudante.
Em 1962 já tinha começado a guerra no Ultramar e o regime apertava o controlo porque no início do ano houvera um assalto a um quartel, em Beja, chefiado por João Varela Gomes. A oposição comunista movimenta-se em subversão e o movimento estudantil dava eco a estas lutas políticas de esquerda.
O regime defendia-se com a legalidade vigente e para tal, nas comemorações do Dia do Estudante que se estendiam de 24 a 26 de Março ( hoje nem há disso...), foram proibidas manifestações sob a forma de comemorações e sempre que tal acontece o poder, principalmente o autoritário, manifesta-se como sabe: com violência e carga policial.
Foi o que aconteceu em Lisboa e Coimbra nesses dias de 1962. Houve prisões, luta estudantil e o reitor da Universidade de Lisboa, Marcello Caetano, estava do lado dos estudantes, objectivamente contra os duros do regime de Salazar. Autorizou a comemoração do Dia, depois desses confrontos, mas foi desautorizado pouco depois pelo regime e demitiu-se da reitoria.
O próprio Salazar lhe escreveu a lamentar tal atitude porque " ninguém sabe o que a Nação pode exigir-lhe em determinado momento e os serviços passados lhe imporão a si próprio."
Esta história alternativa à que se conta hoje nos media dominados pelo sistema que os antigos estudantes impuseram ao país, com um controlo da informação pela esquerda, em boa parte jacobina, é a verdade histórica.
A que Jorge Sampaio e Eurico Figueiredo, outro dos estudantes de Lisboa, não contam. Porque tal lhes estraga o brilho que tiveram e lhes desvaloriza o papel que vieram a ter no país, cujo estado lastimoso e de bancarrota nos legaram.
Para isso podem muito bem limpar as mãos às paredes universitárias, pelo que fizeram depois.
Aditamento em 25.3.2012:
Jorge Sampaio foi entrevistado pelo "Professor Marcelo" na TVI e afinal contou a História como ela se passou. Ainda bem, mas não deixa de ser responsável pelo que fez na Democracia que ajudou a implantar como regime. Mas...é preciso não esquecer que Jorge Sampaio e os outros que nomeou ( Vítor Wengorovius, Galvão Teles, etc) fundaram o MES que no início era nada mais nada menos do que um partido de extrema-esquerda mais comunista que o PCP...
1 comentário:
tive o 'desprazer' de conhecer um advogado chicaneiro nos tribunais antes do 25.iv. o pai era faScista e continuou no lugar depois da revolução. da minha parte ainda levou uns tiros no cu quando eu era dirigente sindical.
era advogado das multinacionais made in EUA
eu testemunhava sobre as patentes que fizera ao serviço duma multinacional portuguesa
usaram toda a série de patifarias com profs contratados
tive de 'ofender' a sua falta de conhecimentos actualizados. consegui, com ajuda externa, rebentar com o grupo de facínoras que dava aulas.
puta que os pariu a todos
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