terça-feira, março 20, 2012

A ética não é bem a lei...

Expresso:
A contestação está já a subir de tom, com eurodeputados de várias nacionalidades e quadrantes políticos contra a participação de o ex-director-geral do FMI numa conferência que decorre na próxima semana no Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas.

Dominique Strauss-Kahn é, juntamente com o ex-presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, um dos convidados para participar num debate sobre a crise financeira, marcado para a próxima terça-feira.
O conservador holandês, Derk Jan Eppink e um grupo de mulheres socialistas e verdes da Bélgica e da Hungria endereçaram cartas ao presidente do PE para que este "use a sua autoridade" para inviabilizar a realização do evento nas instalações do Parlamento.

DSK julgava que por não ser acusado formalmente se safava. Tal como por cá, basta-lhes espalhar a dúvida, o que facilmente conseguem com os apaniguados todos à volta e os sabujos dos media a ajudar. Desta vez, enganou-se. São as mulheres e certa esquerda associada a conservadores que não o querem voltar a ver na política. Afinal, DSK não foi acusado de nada...então porque não se presume inocente? Hã? A Tristan Banon, o caso do Sofitel, da prostituição de luxo, etc. podem dar em nada, mas DSK já não se livra da contestação. Provavelmente não contava com tal coisa, o que aliás é novo.
Voltamos ao ballet rose: também os suspeitos de nada foram formalmente acusados, mas...não voltaram a meter-se em política. E por ca? Vemos como é: ferricamente agarrados ao poder político porque nada mais sabem fazer.

2 comentários:

Floribundus disse...

perante o dsk as mulheres só aparecem de burka.
por cá nunca se investigou o caso das meninas da Casa Pia que se prostituíam em frente dos Jerónimos e eram contratadas para 'trabalhar' depois de certos comícios políticos

Gallagher disse...

E por ca? Vemos como é: ferricamente agarrados ao poder político porque nada mais sabem fazer.

Eheheh!!! Até diria mesmo mais: ferricamente agarrados, como poderosos que gamam, lá levam a sua cruz.

A obscenidade do jornalismo televisivo