Louçã, o comunista encapotado do BE anda desesperado. Por votos, entenda-se. Segundo as sondagens, a Esquerda portuguesa prefere o produto genuíno ao falsificado do Bloco.
Em declarações comicieiras, Louçã já previne que é preciso fazer outro 25 de Abril. "Um 25 de Abril novo". Com um PREC repristinado, subentende-se.
Louçã é um dos grandes enigmas da política portuguesa. Em Setembro de 2009, véspera de eleições legislativas e confortado em sondagens favoráveis, declarava ao Público sem peias ou meias ideias, a sua convicção comunista, facção trostkista:
"Tenho as opiniões que tinha desde os 15 anos" ( "progressistas". Em Junho de 1974 já lamentava no primeiro ano de Económicas que houvesse tão poucos professores progressistas. Logicamente, hoje pensará o mesmo e com uma vontade activa de que haja mais e cada vez mais). Sou dirigente do BE. (...) Fui, desde novo, um socialista de esquerda ( quer dizer, um comunista na acepção comum e corrente da expressão).
E o Público: Era um revolucionário?
E Louçã, lesto e ufano: Com certeza.
E o Público: Hoje continua a ser um revolucionário?
E Louçã, mais cuidadoso: Sou socialista ( do PS não é, do PCP também não quer ser, pelo que só pode ser de um socialismo que não existe na prática. Mas existe na teoria, marxista-leninista-trotskista, com destaque pare este último. Em suma, um comunista disfarçado de burguês á espera de melhores dias). E para que não haja qualquer dúvida, avança no esclarecimento fatal, real e completo:
"E sou contra o capitalismo. O socialismo para nós, é um projecto anticapitalista, com todo o gosto pelas palavras e com toda a clareza." Ah! Valente Louçã! Assim é que é. Parte esta louça toda, Louçã!
Nunca Louçã tinha ido tão longe, mesmo nos tempos em que era proprietário ( capitalista) do Combate, com ideias tão avançadas como desmantelar as prisões e o sistema de justiça. Agora, é claro: Louçã quer a destruição do sistema capitalista que existe em todo o mundo, com pequenas excepções conhecidas: Coreia do Norte, Cuba e aqui em modo mitigado e...onde mais, afinal?
E o Público, aproveitando a embalagem de confissões: Foi um revolucionário. Hoje já não é?
E Louçã, embalado na declaração inebriante e de coração à mostra: Sou o que sempre fui. Aprendi muito, em muitas questões. Aprendi, mais que tudo, que é preciso uma política que seja clara. ( Oh céus! Clara, a política de Louçã?! Agora, neste entrevista, é. Mas anda sempre a esconder o que é. A ocultar o que pensa. A mentir. A dissimular o seu comunismo de luta revolucionária contra o capitalismo!)
E continua, para que não fique qualquer dúvida: O socialismo quer dizer combate à exploração e combater o capitalismo como forma de desigualdade social. ( aqui está, claríssima, a ideologia comunista, no seu esplendor. Ideologia abandonada em todo o mundo civilizado, repescada por Loução como o destino do Homem). E como vai o mesmo convencer o cidadão comum? Assim:
" Mas quer dizer também ( o socialismo) recusar os regimes de partido único ou de censura, ou de ataque à liberdade de opinião".
Em tempos, a explicação para mais esta aldrabice foi dada aqui.
Em declarações comicieiras, Louçã já previne que é preciso fazer outro 25 de Abril. "Um 25 de Abril novo". Com um PREC repristinado, subentende-se.
Louçã é um dos grandes enigmas da política portuguesa. Em Setembro de 2009, véspera de eleições legislativas e confortado em sondagens favoráveis, declarava ao Público sem peias ou meias ideias, a sua convicção comunista, facção trostkista:
"Tenho as opiniões que tinha desde os 15 anos" ( "progressistas". Em Junho de 1974 já lamentava no primeiro ano de Económicas que houvesse tão poucos professores progressistas. Logicamente, hoje pensará o mesmo e com uma vontade activa de que haja mais e cada vez mais). Sou dirigente do BE. (...) Fui, desde novo, um socialista de esquerda ( quer dizer, um comunista na acepção comum e corrente da expressão).
E o Público: Era um revolucionário?
E Louçã, lesto e ufano: Com certeza.
E o Público: Hoje continua a ser um revolucionário?
E Louçã, mais cuidadoso: Sou socialista ( do PS não é, do PCP também não quer ser, pelo que só pode ser de um socialismo que não existe na prática. Mas existe na teoria, marxista-leninista-trotskista, com destaque pare este último. Em suma, um comunista disfarçado de burguês á espera de melhores dias). E para que não haja qualquer dúvida, avança no esclarecimento fatal, real e completo:
"E sou contra o capitalismo. O socialismo para nós, é um projecto anticapitalista, com todo o gosto pelas palavras e com toda a clareza." Ah! Valente Louçã! Assim é que é. Parte esta louça toda, Louçã!
Nunca Louçã tinha ido tão longe, mesmo nos tempos em que era proprietário ( capitalista) do Combate, com ideias tão avançadas como desmantelar as prisões e o sistema de justiça. Agora, é claro: Louçã quer a destruição do sistema capitalista que existe em todo o mundo, com pequenas excepções conhecidas: Coreia do Norte, Cuba e aqui em modo mitigado e...onde mais, afinal?
E o Público, aproveitando a embalagem de confissões: Foi um revolucionário. Hoje já não é?
E Louçã, embalado na declaração inebriante e de coração à mostra: Sou o que sempre fui. Aprendi muito, em muitas questões. Aprendi, mais que tudo, que é preciso uma política que seja clara. ( Oh céus! Clara, a política de Louçã?! Agora, neste entrevista, é. Mas anda sempre a esconder o que é. A ocultar o que pensa. A mentir. A dissimular o seu comunismo de luta revolucionária contra o capitalismo!)
E continua, para que não fique qualquer dúvida: O socialismo quer dizer combate à exploração e combater o capitalismo como forma de desigualdade social. ( aqui está, claríssima, a ideologia comunista, no seu esplendor. Ideologia abandonada em todo o mundo civilizado, repescada por Loução como o destino do Homem). E como vai o mesmo convencer o cidadão comum? Assim:
" Mas quer dizer também ( o socialismo) recusar os regimes de partido único ou de censura, ou de ataque à liberdade de opinião".
Em tempos, a explicação para mais esta aldrabice foi dada aqui.
13 comentários:
Mas ele entala-se com essa do socialismo ser liberdade de opinião se quer afastar-se dos que se dizem socialistas e a compram.
É uma grande treta e há outra palavra que serve para a confusão. Chama-se capitalismo.
Eles fingem que não são comunistas, mudando umas palavras e escondendo os intentos. Depois atacam coisas diferentes chamando-lhes capitalismo.
Ora a resposta a isto precisa de encostar à parede aquilo que é caos e simulacro por hubris de lucro, do que é uma sociedade com troca livre e propriedade privada.
E encostá-los ao ponto de ficarem entalados com o simples facto do nosso exempplo- onde essa ciganice e vigarice é feita a meias entre socialistas e ladrões encartados e quem os apara é de esquerda e está no Poder.
E chegou a criatura a Catedrático! Dá uma boa imagem daquilo que é a universidade portuguesa: Uma coisa rançosa e mal-cheirosa...
estava um dia (ca 1990) no Monumento aos Mortos da Guerra para ir almoçar à Manecas no falecido Parque Mayer.
a certa altura vejo o Anacleto do psr a correr atrás dum Senhor vindos dos Restauradores. o Senhor aproximou-se ofegante de mim a procurar refúgio. o Anacleto e o fotógrafo afastaram-se definitivamente. vim a saber pelo amigo que almoçaria comigo que o refugiado era o juiz que tomava conta do caso dum militante do psr que fora morto.
Floribundos
Também ia à Manecas?
Grande amiga, desde os meus verdes 15 anos, ia lá muito, primeiro com o já falecido Toni Bastos e, depois com o meu ex.
Vai na volta e conhecemo-nos :-)
José
E não leu a tese de doutoramento,como o meu rapaz teve a paciência de ler e, que está no I.S.E.G.
O Anacleto quer é um pau de marmeleiro pelas orelhas abaixo! -- JRF
Ah grande Ascenso Simões, pá! http://i51.tinypic.com/2a9w1sn.png
A tese de doutoramento:
Turbulence in Economics: An Evolutionary Appraisal of Cycles and Complexity in Historical Processes.
A Economia é um sistema com criticalidades auto-organizadas.
A estrutura da Economia é dada a “pontos de criticalidade”, i.e., pontos nos quais uma pequena variação de uma variável induz consequências “catastróficas”, ou seja, grandes mais para serem ou previstas ou controladas.
Isso inibe grande parte da acção reguladora do Estado, pois este nunca sabe quando está perante um ponto critico. Por analogia, por exemplo, usar taxas de juro para “regular o ciclo económico”, é o equivalente da Economia a fazer uma queimada com napalm no Pinhal de Leira: os resultados são imprevisíveis.
Há dois Louçãs: O académico e o político qual Dr.Jekyll e Mr.Hide
Lendo o Portugal Agrilhoado percebe-se melhor, porque o livro é bom e merece ser lido.
Louçã nunca diz que é comunista- mas é. E se puser essa lógica em acção, perde-se. Por isso cala-se hipocritamente como sacana que é.
Wegie
Pois!
Por isso o meu rapaz fez um post ao Louçã, chamando-lhe "Desonesto Intelectual"
O meu rapaz é como o José, não manda dizer nada por ninguém!
Enfim é um trotskista. Aquela coisa do picador de gelo amolgou a moleirinha a todos definitivamente.
José se quiser, eu peço ao meu rapaz, o link, do post que ele escreveu ao Louçã!
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