domingo, maio 15, 2011

O Provedor do Público, novamente

José Queirós, provedor do leitor do jornal Público assina hoje um artigo de página para tentar dilucidar uma dúvida que não enuncia, mas se impõe como evidência: se a versão online do jornal e por arrasto a direcção do próprio periódico estão em campanha contra o actual líder do PSD, Passos Coelho.
A questão que se coloca para análise é uma notícia aparecida naquela versão virtual do jornal do passado 1 de Maio em que se citava o hino da campanha daquele partido para se escrever que "está na hora de mudar...o Passos Coelho", supondo que seria essa a letra do mesmo hino, ouvida pelos repórteres do jornal e aparentemente confirmada pela própria directora, Bárbara Reis.

O esforçado Provedor lá tenta encontrar o fio de Ariadne que o conduza à demonstração de isenção, por entre a floresta de evidências já sobejamente expostas nas primeiras páginas do Público: o jornal, virado de um avesso jacobino não gosta nem do PSD nem de Passos Coelho e o que se poderia arranjar de melhor para contentar aquela redacção singular seria um partido que aglutinasse Ferro Rodrigues com Manuel Alegre.

E temos, quem o lê, claro, de andar a gramar um jornal, diariamente, com notícias de primeira página que assim indicam intenções de voto subliminares.
Isto é insuportável em termos de imprensa escrita e a SONAE deveria repensar a actual direcção do jornal como inadaptada ao pluralismo que se exige e impõe. Aliás, cada vez cai mais nas vendas e isso deveria ser o sinal mais evidente do descalabro destas ideias serôdias.

Aliás, o próprio Provedor afina pelo mesmo diapasão, não o mostrando a soar a nota exacta por simples razões de engano. No artigo descai-se ao escrever que "Houve quem, seguindo a lógica da peça, aproveitasse para gozar com o que seria mais uma prova de "amadorismo" dos responsáveis do PSD".
Amadorismo parece ser a ideia feita, para esta gente. Manuel Alegre as suas "gaffes", contradições e igorâncias várias ( amplamente mostradas nos debates televisivos) , nunca tiveram direito ao epíteto.

Por isso mesmo, porque estou farto disto, vou deixar de comprar o jornal. Estou farto desta merda de jornalismo.

Questuber! Mais um escândalo!