O sítio do Sapo, sobre as eleições é muito interessante, para se perceber a idiossincrasia de quem o orienta. Obviamente, este poder que está nunca por nunca deixaria de colocar peões de brega no sítio. Seria uma negação dos seus métodos de propaganda que entenderam desde há meia dúzia de anos como essenciais e prioritários para ganhar eleições. É tudo o que lhes interessa: manter o poder para distribuir cargos, benesses, prebendas e regalias. E têm-no feito com profissionalismo que todos acham invejável.
Hoje, no sítio, pode ler-se o seguinte que já anda a ser replicado em tudo o que é media de propaganda cripto-situação: Passos Coelho quer reduzir feriados. A ideia pode ser boa ou má, conforme a perespectiva, mas uma coisa é certa: cada feriado é menos um dia de trabalho para a Nação, como dizia o falecido Vasco Gonçalves que pediu um dia de salário para compensar o descalabro económico que provocou no PREC:
Questionado sobre se concorda com a ideia defendida pela chanceler alemã, Angela Merkel, de que é preciso reduzir os dias de férias em Portugal, Passos Coelho contrapôs: "Nós precisamos é de reduzir o número de feriados, isso sim". E acrescentou: "De resto, tenho muita pena de que aquele projeto que foi apresentado por duas deputadas independentes do PS não tivesse sido levado adiante. Nós em Portugal temos demasiados feriados".
O destaque a este facto isolado e remetido para uma ideia vituperada ao antigo primeiro-ministro Cavaco Silva, a propósito da proibição do feriado de terça-feira de Carnaval é evidentemente o objectivo desta propaganda disfarçada de informação.
É certo que quem fornece as armas de arremesso é o próprio candidato do PSD, mas pergunte-se ao candidato do PS o que pensará do assunto e verão imediatamente onde se situa a fronteira da propaganda legitimada pela aldrabice.
Esta afirmação, caída hoje nas redacções vai ser o prato- forte dos que alinham notícias por conta do chefe que veneram por lhes ser essencial à manutenção das prebendas. Só por isso. Se mudar o chefe, muda a orientação.
É só esperar um mês para ver esta prostituição em exibição no parque mediático.
Hoje, no sítio, pode ler-se o seguinte que já anda a ser replicado em tudo o que é media de propaganda cripto-situação: Passos Coelho quer reduzir feriados. A ideia pode ser boa ou má, conforme a perespectiva, mas uma coisa é certa: cada feriado é menos um dia de trabalho para a Nação, como dizia o falecido Vasco Gonçalves que pediu um dia de salário para compensar o descalabro económico que provocou no PREC:
Questionado sobre se concorda com a ideia defendida pela chanceler alemã, Angela Merkel, de que é preciso reduzir os dias de férias em Portugal, Passos Coelho contrapôs: "Nós precisamos é de reduzir o número de feriados, isso sim". E acrescentou: "De resto, tenho muita pena de que aquele projeto que foi apresentado por duas deputadas independentes do PS não tivesse sido levado adiante. Nós em Portugal temos demasiados feriados".
O destaque a este facto isolado e remetido para uma ideia vituperada ao antigo primeiro-ministro Cavaco Silva, a propósito da proibição do feriado de terça-feira de Carnaval é evidentemente o objectivo desta propaganda disfarçada de informação.
É certo que quem fornece as armas de arremesso é o próprio candidato do PSD, mas pergunte-se ao candidato do PS o que pensará do assunto e verão imediatamente onde se situa a fronteira da propaganda legitimada pela aldrabice.
Esta afirmação, caída hoje nas redacções vai ser o prato- forte dos que alinham notícias por conta do chefe que veneram por lhes ser essencial à manutenção das prebendas. Só por isso. Se mudar o chefe, muda a orientação.
É só esperar um mês para ver esta prostituição em exibição no parque mediático.