Toda a gente das ciências químicas sabe isto: este indivíduo- Jorge Calado- que aqui aparece numa imagem do Público de hoje é o maior na Química em Portugal. Como professor, entenda-se. Sabem os de Aveiro e os de Coimbra ( Lélio Quaresma Lobo, por exemplo, outro expoente). E sabem os de Lisboa ( Edmundo, por exemplo). Os Portugueses não sabem, mas deviam saber. Até porque o indivíduo é um Humanista ( "Sempre gostei de tudo", diz) e tem agora um livro com o título "Haja Luz! Uma História da Química através de tudo".
4 comentários:
iniciei a minha pós-graduação em química orgânica de síntese em 1958. o instituto para a alta cultural tinha umas 70 bolsas de estudo disponíveis. atribuia menos de 10. a minha veio directamente da universidade estrangeira.
tenho umas 40 patentes de invenção registadas. o instituto da propriedade industrial terá umas 50mil (99% estrangeiras). os EUA possuem mais de 8 milhões.
o nosso sector de síntese acabou no prec. em 40 anos de actividade não consegui fazer aprovar nem sequer a normalização de embalagens. acabei a fazer marketing farmaceutico.
passei anos da reforma na Áustria baixa. quando o meu filho me perguntava a data da viagem dizia «-domingo regresso à pocilga» como isto o incomodava voltava para a pastagem.
desejo felicidades a quem luta. a minha continua.
Acrescentei o Edmundo, de Lisboa...
Mas é como diz: esta coisa estiolou.
Quando leio que o Calado gosta do Mapplethorpe e tem posters do indivíduo ocorrem-me outras coisas e preconceitos. Mas ainda assim, julgo que não há ninguém que o suplante.
Os químicos portugueses, particularmente na Termodinâmica, aprenderam no estrangeiro, normalmente em Oxford. Dos professores de lá- Staveley, por exemplo.
Só pergunto: foi o PREC que estuporou isto tudo?
Por aqui se pode ver de onde veio o nosso saber
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